Dois aviões de guerra americanos interceptaram quatro aeronaves russas perto do Alaska, segundo informou o Comando de Defesa Aeroespacial Norte-Americano (NORAD), na terça-feira (14). “As aeronaves russas permaneceram no espaço aéreo internacional e não entraram no espaço aéreo soberano americano ou canadense”, afirmou. As autoridades acrescentaram que tal atividade russa “ocorre regularmente e não é vista como uma ameaça, nem a atividade é vista como provocativa”, descartando relação com a guerra da Ucrânia. O NORAD também esclareceu que os voos russos não estão conectados à misteriosa onda de objetos voadores não identificados abatidos pelos militares dos EUA nas últimas semanas.
A Rússia admitiu, nesta quarta-feira (15), que realizou vários voos em águas internacionais nos últimos dias, inclusive no Mar de Bering, entre o Alaska e a Rússia. O governo russo afirmou que dois de seus porta-mísseis estratégicos Tu-95MS voaram sobre o Mar de Bering acompanhados por jatos Su-30 e que fez voos de “rotina” semelhantes ao norte da Noruega e sobre águas internacionais perto do extremo leste da Rússia.
Embora a Rússia tenha realizado voos sobre o Mar de Bering antes, seus vizinhos na região estão mais preocupados com a atividade militar de Moscou desde a invasão da Ucrânia no ano passado. Tanto que dois caças holandeses também resolveram interceptar uma formação de três aeronaves militares russas perto da Polônia e as escoltaram de volta ao país origem, segundo afirmou o Ministério da Defesa da Holanda em um comunicado na noite de segunda-feira (13).
As forças de segurança norte-americanas estão em alerta máximo desde que um suposto balão de vigilância chinês cruzou o espaço aéreo dos EUA, levando a Força Aérea americana a abatê-lo.
* Com informações da Agência Reuters