Pelo menos dez pessoas morreram e cerca de 20 ficaram feridas na parte francesa da ilha de San Martín, no Caribe, por causa do furacão Irma, de acordo com informações do tenente-coronel Vincent Boichard, um dos responsáveis da proteção civil, em declarações feitas hoje (7) ao canal BFMTV.
Irma segue como tempestade de categoria 5 e a Flórida continua no seu cone de ação nos próximos dias.
A ministra francesa de Ultramar, Annick Girardin, que chegou na madrugada à ilha de Guadalupe com mais de 100 membros de equipes de salvamento, não quis se pronunciar sobre o número de vítimas, segundo a agência EFE. Em um primeiro contato com a imprensa, limitou-se a reconhecer que “temos danos extremadamente importantes” tanto em San Martín como em São Bartolomeu.
Annick disse que nas próximas horas está previsto um voo com um avião militar de Guadalupe até San Martín, para fazer um reconhecimento. O objetivo é lançar um transporte aéreo para organizar os trabalhos de resgate e de abastecimento, que também serão feitos por barco.
“Todos os edifícios de San Martín foram afetados”, incluindo hospital, quartel dos bombeiros e a prefeitura, que foi “destruída”, disse. “O governo está totalmente mobilizado”, assegurou a titular de Ultramar. Na parte francesa de San Martín vivem aproximadamente 35 mil pessoas.
Barbuda
Ao passar pela ilha de Barbuda, o furacão deixou pelo menos uma morte e provocou a destruição de inúmeras residências e danos a infraestrutura, informou nesta quarta-feira (6) o primeiro-ministro de Antígua e Barbuda, Gaston Browne.
O premiê visitou ontem uma das duas ilhas que dão nome ao pequeno país caribenho para avaliar de perto os danos causados pelo fenômeno climático. Browne disse à rede de televisão local ABS que o Irma danificou severamente grande parte das residências de Barbuda.
Devastador
O furacão Irma terá um impacto “realmente devastador” quando chegar à costa americana da Flórida – afirmou o diretor da Agência de Gestão de Emergências (Fema, na sigla em inglês), Brock Long, em entrevista à rede CNN.
“A maior parte das pessoas ao longo da Flórida nunca experimentou um furacão como este. Será realmente devastador”, advertiu Long, lembrando que os Estados Unidos foram atingidos por furacões de categoria cinco apenas três vezes desde 1851.