O furacão Irma – um dos maiores já vistos no Atlântico – caiu da categoria 5 para a categoria 4, com ventos de 155mph (estava a 185) e avança a 16mph para as Bahamas, deve chegar a Cuba ainda hoje e tem a Flórida como destino. A expectativa dos meteorologistas é que Irma chegue à Flórida na madrugada de domingo (10), com categoria 4, com possibilidade de cair para 2.
“A Flórida nunca teve a experiência de um furacão tão forte quanto Irma, as previsões estão claras e as pessoas precisam se preparar e obedecerem às ordens de evacuação”, informou a agência de emegência FEMA, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (8).
Às 11 da noite de quinta-feira, a população do Sul da Flórida recebeu um alerta de emergência em seus telefones, o que quer dizer que, em 36 horas, a região vai sentir os efeitos do furacão.
O National Hurricane Center informou que Irma está localizada a 450 milhas do sul de Miami.
As previsões mostram que Irma vai tocar o solo da Flórida às 2 da manhã do domingo (10). Vale lembrar que os ventos do furacão têm um gigantesco raio de alcance e pode danificar telhados, causar significativas inundações, arrancar telhados e árvores.
Brasileiros se preparam
Os brasileiros que vivem no Sul da Flórida, assim como toda a população, estão alarmados e apreensivos com a possível chegada do furacão Irma ao Estado. A mineira Cláudia Torres, por exemplo, já viveu a experiência em 2005 com o furacão Wilma e ficou duas semanas sem energia elétrica. “Passamos duas semanas contando com a solidariedade e ajuda de vizinhos. As cercas das nossas casas, destruídas pela força do furacão, foram usadas como lenha para alimentar o fogo para cozinhar. Por isso, estamos nos preparando ao máximo para não sermos pegos de surpresa”, disse Cláudia, que mora com o marido e o filho em Pompano Beach.
Já Ellen Zancanelli, assim como milhares de floridianos, optou por viajar com a filha de sete meses e marido para Dallas, no Texas. “Quando temos um bebê é mais preocupante, passei a madrugada procurando passagens e vou para Dallas, porque já morei lá e tenho alguns amigos. Ellen mora com o marido e a filha em Coral Gables, a sul de Miami.
Quem não viajou, está devidamente preparado com água, gasolina, gás e alimentos, esperando sempre pelo que o melhor aconteça. “Estamos preparados para o pior, mas rezando para que o melhor aconteça, como disse o governador. Nosso papel já fizemos, agora está nas mãos de Deus”, disse Cláudia Silva, que mora em frente à praia de Deerfield Beach e está seguindo para Boynton Beach com a filha adolescente na manhã desta sexta-feira.