Desaparecimento sem deixar rastros intriga autoridades
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DA REDAÇÃO, COM AGÊNCIAS – O desaparecimento sem deixar rastros do Boeing 777-200 da Malaysia Airlines, cujo voo MH370 que fazia a ligação entre Kuala Lumpur e Pequim, está intrigando as autoridades.
A Interpol informou que o desaparecimento do avião da Malaysia Airlines no fim de semana não está ligado a atos terroristas. A hipótese surgiu depois da revelação de que dois passageiros usaram passaportes europeus falsos.
“Quanto mais informação temos, mais somos levados a concluir que não foi um incidente terrorista”, disse o secretário-geral da Interpol, Ronald K. Noble.
Segundo Noble, os dois passageiros com passaportes roubados (um austríaco e outro italiano) são iranianos que viajaram de Doha para Kuala Lumpur com seus passaportes iranianos e só apresentaram os europeus quando embarcaram na Malásia.
De acordo com os nomes nos passaportes iranianos, os passageiros são Pouri Nour Mohammad, 19 anos, e Delavar Seyed Mohammad Reza, 30 anos.
As autoridades duplicaram o raio de busca em torno do ponto onde o avião desapareceu do radar, sobre o Mar do Sul da China no último sábado (8).
O avião desapareceu sem que tenha sido enviado qualquer pedido de ajuda, de acordo com as autoridades.
Busca ampliada
A área de busca por destroços do voo MH370, da Malaysia Airlines, foi ampliada.
O avião partiu de Kuala Lumpur, na Malásia, rumo a Pequim, na China, na madrugada de sábado (8) quando sumiu dos radores do controle de tráfego aéreo.
Cerca de 40 navios e 34 aeronaves de nove países diferentes estão fazendo um pente fino a leste e oeste da Malásia.
A equipe de buscas terá centenas de quilômetros quadrados para cobrir e pouca informação para se basear – apenas a última localização conhecida do Boeing 777, que levava 239 pessoas a bordo.
Nenhum destroço confirmado do avião foi encontrado até o momento, e testes indicam que duas manchas de óleo no Mar do Sul da China não estão relacionados à aeronave, dizem autoridades.