Meses atrás a rede social Instagram, que pertence ao Facebook, começou a testar um novo design onde não há a opção de “curtir” – ou likes – nas fotos dos usuários. No experimento, o usuário pode ver quem curtiu suas fotos e vídeos, mas não pode ver quantas curtidas um outro usuário recebe.
A rede tem sido discreta na implantação da mudança. O teste começou no Canadá, e agora vai ser ampliado para mais seis países: Irlanda, Itália, Japão, Brasil, Austrália e Nova Zelândia
O Instagram justifica a mudança explicando que pretende esconder as curtidas “porque deseja que os seguidores [dos usuários] foquem mais nas fotos e vídeos compartilhados que no número de curtidas que eles ganham.”
Em outras palavras, a rede quer acabar com a obsessão pelas curtidas, que hoje são uma medida do sucesso (ou do fracasso) de um perfil. O fim da competição por curtidas públicas vai acabar também com o seu comércio, onde empresas oferecem um determinado pacote de curtidas para o perfil, visando aumentar sua base. A maior parte dessas curtidas vêm das famosas “like farms” — ou fazendas de curtidas –, onde as empresas programam milhares de celulares para curtir ou compartilhar determinada foto ou postagem nas redes sociais.