Um homem que foi injustamente condenado por matar uma ex-namorada e o filho dela em 1978 fechou um acordo de indenização de $21 milhões com a cidade de Simi Valley, na Califórnia.
Craig Coley, atualmente com 71 anos, foi sentenciado à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional pelo assassinato, em 1978, da ex-namorada Rhonda Wicht e seu filho de 4 anos de idade, Donald, no apartamento em que moravam.
Ele sempre alegou inocência e acabou perdoado em 2017 pelo então governador da Califórnia, Jerry Brown, com base em evidências de DNA encontrado por investigadores. As provas eximiram o americano de culpa nos crimes.
“Embora nenhuma quantia de dinheiro possa compensar pelo que aconteceu ao Sr. Coley, encerrar este caso é a coisa certa a ser feita para o Sr. Coley e nossa comunidade”, disse uma autoridade de Simi Valley, em comunicado.
Os 39 anos que Coley passou atrás das grades foram a pena mais longa já derrubada na Califórnia, de acordo com a nota.
Verdadeiro assassino está livre
Rhonda e seu filho Donald foram brutalmente assassinados em casa no dia 11 de novembro de 1978. O menino foi sufocado e a mãe estuprada e estrangulada. Vizinhos escutaram barulhos na casa às 5:30 da manhã. Eles disseram que viram o carro de Coley na porta da casa, que ele alegou estar e um bar até às 4:45am naquela noite. Os dois estavam em processo de separação.
Como não haviam câmeras na época, Coley foi condenado baseado em provas não contundentes e sua inocência foi comprovada por um determinado detetive que reabriu o caso em 2013. O assassino da mãe e do filho nunca foi punido pelo crime.