Está ficando cada vez mais caro ir ver o Mickey. A Walt Disney World anunciou, neste domingo (12), o aumento de todas as entradas para os seus parques temáticos em Orlando (FL) e na Califórnia. A companhia anunciou também mudanças nas políticas de compras online e prazo para resgate de tíquetes.
O ingresso para um dia no Hollywood Studios, Animal Kingdom e Epcot Center passou de $102 para $107. Quem visitar os parques no Spring Break, férias de verão e no Natal paga mais caro: $119 (custava $114). Ingressos para dias de pouco movimento, fora de temporada, passou de $97 para $99.
Para entrar no Magic Kingdom (o parque do castelo da cinderela) o valor máximo é de $124 (não foi alterado). Já ingressos para períodos de baixa temporada passaram a custar $115 (antes custava $110). Os valores não incluem os impostos e taxas cobrados. Na baixa temporada, os ingressos vão custar $100 (era $105). Crianças com idades entre três e nove anos também vão pagar mais.
Os passes anuais, normalmente adquiridos por quem vive na Flórida e que dão direito à entrada nos parques durante todo o ano com exceção de Natal e Spring Break, passaram de $549 para $559. Platinum passes sem datas bloqueadas passaram a custar $679 (era $649).
“Nossos preços oferecem aos clientes uma gama de opções que nos permitem gerenciar melhor a demanda para maximizar a experiência dos visitantes e reflete tudo o que é oferecido pela Disney em todos os nossos parques”, disse a empresa em um comunicado.
Compras on-line
Visitantes que comprarem os ingressos pela internet podem economizar $20 em pacotes com mais dias de visitação aos parques. SeaWorld e Universal Orlando também oferecem descontos para quem pagar pela internet. Todos os tíquetes terão prazo de validade para serem resgatados após a compra.
No ano de 2016, o movimento nos parques da Disney diminuiu 1%. Nos últimos anos, a queda foi de 5%. A companhia atribuiu a queda de 2016 à passagem do furacão Matthew e aos feriados de Natal.
A empresa, no entanto, registrou lucro operacional de 13% e aumento da receita em 6%. “A empresa está aprendendo a fazer mais com menos, e não vai parar até que a receita e os lucros sugiram o contrário”.