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Influenciados por sites, 40 menores se suicidaram em Moscou em 2017

No ano passado, a Rússia aprovou uma lei que impõe penas de prisão de até seis anos pela indução ao suicídio de menores

Rina Palenkova, 16 anos, postou um self nas redes sociais antes do seu suicídio
Rina Palenkova, 16 anos, postou um self nas redes sociais antes do seu suicídio

Um total de 40 menores de idade se suicidaram em Moscou ao longo de 2017 por influência de “grupos da morte” online, segundo informaram nesta terça-feira (6) fontes oficiais. “Há sites de suicidas. Só em Moscou e província, 40 meninos se suicidaram após acessar essas páginas”, disse hoje Alexandr Bastrikin, titular do Comitê de Instrução (CI) da Rússia. A informação é da EFE.

“Quantos menores a mais temos que perder para levarmos a sério esse assunto?”, perguntou o chefe do CI. Ele lembrou que previamente os investigadores russos propuseram o bloqueio dos sites suspeitos sem esperar a autorização judicial.

“Estamos falando de um enfoque equilibrado, sem cair em extremos. Precisamente na internet é onde hoje em dia há uma guerra pela nossa juventude, (temos que ver) o caminho que vamos tomar”, falou Bastrikin.

No ano passado, a Rússia aprovou uma lei que impõe penas de prisão de até seis anos pela indução ao suicídio de menores, numa tentativa de frear a propagação dos chamados “grupos da morte” nas redes sociais.

A norma, implantada depois que a imprensa denunciou a existência de “grupos da morte virtuais” que teriam incentivado o suicídio para mais de 100 adolescentes russos, elevou a incitação ao suicídio para a categoria de delito grave. Segundo estatísticas oficiais, o maior número de suicídios juvenis na Rússia foi registrado em 2016, com 720 mortes.

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