Brasil

Influenciadoras brasileiras são presas em operação contra contrabando de óleo de maconha dos EUA

Quadrilha presa tinha integrantes no Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal e contrabandeava dos EUA óleo de canabis para cigarros eletrônicos; entorpecente era envasado em potes de cera de depilação e chegava ao Brasil pelo Paraguai

A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou nesta quarta-feira (24) a operação “Refil Verde”, que teve como alvo uma quadrilha que importava dos Estados Unidos óleo de maconha para cigarros eletrônicos de forma ilegal. Entre os sete presos, estão três influenciadoras do Distrito Federal, que vendiam os produtos em suas redes sociais alegando “que eram bons para a saúde e que tinham propriedades terapêuticas”.

Segundo as investigações, a quadrilha comprava grandes quantidades do óleo de canabis e o entorpecente era envasado em potes de cera de depilação e chegava ao Brasil pelo Paraguai. Para expandir as vendas, influenciadores de diversas partes do país foram contratadas para divulgar os produtos distribuídos pelo grupo. Três dessas influenciadoras digitais são do Distrito Federal e foram presas: Rhaynara Didoff, Letícia Susane Correia Castro e Elisa de Araújo Marden.

O trio responderá pelos crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico. Elas foram alvo de mandado de prisão preventiva e devem ser encaminhadas para ao presídio feminino no Gama (DF).

De acordo com informações da polícia, a organização criminosa abriu contas bancárias em nome de terceiros, utilizava empresas fantasmas e documentos falsos e aplicava tecnologia de deepfake para burlar a segurança de aplicativos bancários. Só nas vendas pela internet, a Polícia Civil do DF estima que o grupo tenha movimentado R$ 2 milhões por mês.

Itens proibidos no Brasil

O cigarro eletrônico é proibido no Brasil. No último dia 19 de abril, a diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) optou, por maioria de votos, por manter a proibição do uso desses dispositivos no território brasileiro.

Essa decisão reafirma a proibição já estabelecida desde 2009, que abrange a comercialização, fabricação, importação, transporte, armazenamento e publicidade desses dispositivos. No caso do óleo de maconha, apenas cinco associações em todo o Brasil têm autorização para fornecer o canabidiol para pacientes com doenças graves com laudo e receita médica. (Com informações do G1)

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