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Influencer brasileira relata ‘pesadelo’ ao ser detida e deportada ao desembarcar em Los Angeles

Josiane Domingos passou três dias no departamento de imigração e disse que os agentes insinuavam um possível envolvimento dela em prostituição ou tráfico de drogas

A influenciadora Josiane Domingues (foto: Instagram)

A criadora de conteúdo digital Josiane Domingos, famosa nas redes sociais como Jojo, relatou em uma série de vídeos postados em sua conta no Tik Tok, o que ela chamou de “dias de pesadelo”. A brasileira, que tem cidadania portuguesa, e mora em Londres, relatou que passou três dias no departamento de imigração do Aeroporto de Los Angeles, na Califórnia, e depois foi deportada. O caso aconteceu no dia 23 de dezembro do ano passado.

Segundo Jojo, toda a sua documentação estava em dia. A influencer explicou que é portadora do ESTA ( Eletronic System for Travel Authorization); uma permissão que é concedida pelo governo dos Estados Unidos para cidadãos de alguns países, incluindo Portugal, de entrarem em território americano e permanecerem por 90 dias a turismo ou negócios, sem ter que recorrerem ao visto regular.

À CNN, ela contou que tem medo de voar e teve crises de pânico durante o trajeto, tendo que ser auxiliada pela equipe de bordo. Mas assim que pousou em LA, foi  “recebida por policiais ainda na porta do avião. “Eles me disseram que, como tinham ido me pegar direto na fila do desembarque, é porque tinha alguma coisa errada”, declarou ela, acrescentando que tentou questionar, mas os agentes foram ríspidos e a levaram para a sala de imigração, onde teve suas malas e documentos inspecionados e ficou detida.

Nas perguntas que os agentes faziam, de acordo com ela, eles insinuavam um possível caso de prostituição ou envolvimento com gangues e tráfico de drogas.

O retorno a Londres aconteceu somente  no dia 26. Mais uma vez, ela foi levada até a porta do avião, e só conseguiu ter acesso ao celular depois de três horas de voo.

Assim como os vistos comuns,  o ESTA não garante a admissibilidade do viajante nos Estados Unidos, que é avaliada por oficiais do CBP (Costums and Border Protection) na chegada ao país.

Questionada pela CNN, a embaixada dos Estados Unidos disse, em nota, que “devido à lei de privacidade do governo dos Estados Unidos”, não pode compartilhar informações sobre casos individuais.

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