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Índia amplia imunização para conter o maior surto mundial da doença

Apenas cerca de 3% do total de 1,3 bilhão da população indiana foram vacinados com as duas doses

Um profissional de saúde inocula um homem com deficiência física (Foto: Velmurugan/Hans Lucas)
Um profissional de saúde inocula um homem com deficiência física (Foto: Velmurugan/Hans Lucas)

A Índia tenta acelerar a campanha de imunização no país para conter o pior surto mundial de coronavírus atualmente. O país registrou este mês o maior número de mortes por covid-19 desde o início da pandemia no ano passado, respondendo por pouco mais de um terço do total geral.

Apenas cerca de 3% do total de 1,3 bilhão da população indiana foram vacinados com as duas doses, a taxa mais baixa entre os dez países com maior número de casos no mundo.

A decisão de acelerar a aprovação de vacinas permitirá a importação de vacinas desenvolvidas pela Pfizer, Johnson & Johnson e Moderna, com as quais a Índia tem mantido negociações com pouco sucesso

O governo do primeiro-ministro Narendra Modi tem enfrentado crescentes críticas por não ter conseguido vacinas para o seu povo, enquanto uma segunda onda devastadora atinge o imenso interior indiano.

“Isso é falha de governança, já que a Índia é um dos maiores produtores de vacinas”, escreveu Kaushik Basu, ex-assessor econômico do governo, no Twitter. “Bons dias virão, mas o lapso da vacina será lembrado.”

A Índia tem vacinado seu povo com a vacina da AstraZeneca, produzida localmente no Instituto Serum, e com a Covaxin, feita pela empresa local Bharat Biotech. Também começou a usar a Sputnik V, da Rússia. Mas os suprimentos estão muito aquém dos milhões de doses de que o segundo país mais populoso do mundo precisa.

O total de casos está agora em 27,37 milhões, enquanto as mortes estão em 315.235, de acordo com dados do Ministério da Saúde. (Com informações da Reuters).

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