A questão do impacto dos imigrantes na economia dos EUA sempre divide opiniões, mas o consenso entre os economistas aponta para uma influência positiva. Os imigrantes contribuem significativamente para o crescimento econômico, ampliando a força de trabalho e aumentando o consumo. Eles também têm uma alta taxa de empreendedorismo, o que resulta na criação de empresas novas e até em patentes, especialmente em setores estratégicos. Segundo o Congressional Budget Office (CBO), entre 2024 e 2034, a imigração vai aumentar o PIB dos EUA em cerca de US$ 8,9 trilhões.
No aspecto fiscal, os imigrantes, assim como os nascidos nos EUA, também geram custos ao governo com educação pública, saúde e infraestrutura, mas contribuem muito através de impostos sobre vendas, propriedades e rendimentos. Mesmo os imigrantes sem autorização de trabalho acabam pagando impostos.
A imigração é o principal motor do crescimento da força de trabalho nos EUA nas últimas duas décadas. À medida que a população envelhece, os imigrantes se tornam essenciais para preencher postos de trabalho e impulsionar a economia. Desde 2000, a população nativa em idade produtiva praticamente não cresceu, enquanto a população imigrante aumentou consideravelmente. A previsão é que, a partir de 2040, o crescimento populacional nos EUA venha exclusivamente da imigração.
Embora exista a ideia de que os imigrantes tiram empregos dos americanos, especialmente da população negra, os estudos mostram o contrário. Em vez de reduzir o número de vagas, os imigrantes ajudam a criar novos empregos, consumindo bens e serviços e fundando empresas. Além disso, eles geralmente ocupam posições que os nativos não querem ou não conseguem preencher, seja por falta de especialização ou por questões salariais e de condições de trabalho.
