A Conferência da Igreja Metodista Unida da Flórida aprovou uma desfiliação condicional para 55 igrejas no mês passado, após divisões sobre crenças e a ordenação do clero LGBTQ+. Assim como outras denominações cristãs, a Igreja Metodista Unida lida com divergências sobre doutrina e práticas relacionadas a questões LGBTQ+ desde a década de 1970.
“As igrejas que estão saindo estão preocupadas com o fato de um gay se casar na Igreja Metodista ou estão preocupados que um gay possa ser ordenado como clérigo”, disse Tom Berlin, bispo da Conferência da Flórida em Lakeland ao The Ledger. “As igrejas que estão ficando incluem pessoas tradicionais que têm visões tradicionais, mas também incluem pessoas que desejam uma igreja mais inclusiva”, disse.
As igrejas podem deixar a conferência a partir de 1º de junho se cumprirem os requisitos financeiros. As igrejas desfiliadas ainda terão que apresentar um certificado de seguro para cobrir possíveis responsabilidades civis antes da desfiliação, informou a Metodista em comunicado. As igrejas desfiliadas podem manter edifícios e imóveis, que de outra forma seriam revertidas para a conferência.
Scott Thumma, que dirige o Hartford Institute for Religion Research, declarou que as igrejas que estão saindo representam uma voz minoritária entre as congregações dos EUA. Estima-se que pelo menos 25% das igrejas se desfiliem da Igreja Metodista Unida da Flórida.