Agentes do U.S. Immigration and Customs Enforcement (ICE) prenderam 146 trabalhadores irregulares na rede de frigoríficos Fresh Mark, em Salem, Massillon e Canton, Ohio, na terça-feira (19). Durante a inspeção, os agentes identificaram imigrantes sem documentos para trabalhar e os levaram presos.
No dia 5 deste mês, o ICE prendeu outros 114 imigrantes em uma empresa de jardinagem nas cidades de Sandusky e Castalia, também em Ohio, em duas filiais da empresa Flower & Garden Center do Corso.
A blitz – realizada sem qualquer aviso prévio à empresa – foi a maior já realizada sob a administração Trump, sendo considerada nacionalmente a maior em pelo menos uma década.
Dezenas de agentes realizaram mandados de busca e apreensão nesses frigoríficos e requisitaram documentos de mais de 200 funcionários.
O ICE informou que o número de prisões deve aumentar quando a operação for concluída. Eles disseram que alguns imigrantes podem ser acusados de crime federal por reentrar no país ilegalmente depois já terem sido deportados e outros por furto de identidade. A maior parte dos presos é original da Guatemala.
A rede de frigoríficos Fresh Mark conta com mais de mil funcionários e comercializa bacon, presuntos, carnes, linguiças e outros embutidos. No site da empresa, eles afirmam que trabalham dentro das normas trabalhistas.
Prisões de trabalhadores irregulares
Somente em 2018, o ICE já prendeu mais de 600 trabalhadores irregulares nos Estados Unidos. Em 2017, 172 prisões foram efetuadas. Cerca de 2.200 auditorias foram realizadas este ano e 1360 no ano passado.
“É importante que essas empresas saibam que é ilegal contratar imigrantes sem documentos”, finaliza o ICE.