O horário de verão chegará ao fim nos Estados Unidos neste domingo, 6 de novembro, às 2 da madrugada. Os relógios devem ser atrasados em uma hora. Em todo o país, apenas partes dos estados do Arizona e Havaí não adotam o ‘daylight saving time’ -como o horário de verão é chamado em inglês. A prática foi estabelecida em 1918 com o objetivo utilizar o máximo de luz solar possível e diminuir a sobrecarga de energia elétrica.
Em março deste ano, o Senado dos Estados Unidos aprovou, por unanimidade, que o horário de verão se torne permanente a partir de 2023. Além de economizar eletricidade, os defensores da proposta alegaram que dias mais longos levam a mais atividades econômicas. O projeto de lei, entretanto, estagnou na Câmara de Representantes por falta de consenso e dificilmente será rediscutido este ano.
Em 2020, o U.S. Departament of Energy divulgou um relatório afirmando que, durante os quase oito meses de relógios adiantados, uma casa de família com quatro pessoas consome em média 0,5% menos energia por dia. Número que pode parecer insignificante, mas representa quase 1,3 Tera Watt-hora (TWh) quando consideradas as milhões de residências em todo o país; segundo o relatório.
No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto em 2019 suspendendo o horário de verão. De acordo com ele, o decreto foi baseado em uma pesquisa que revelou que 53% da população queria o fim do período. Com isso, a partir da próxima semana, a diferença de horário da Costa Leste dos EUA para os estados brasileiros das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste passará a ser de duas horas.