Estados Unidos

Horário de verão nos EUA começa neste domingo (12) às 2 am, exceto no Arizona e Havaí

Com a alteração no relógio, a diferença entre o horário oficial de Brasília e a Costa Leste americana passa a ser de uma hora

Às duas da manhã, os relógios serão adiantados em uma hora (foto: Pixabay)

Neste domingo (12), começa o horário de verão (Daylight Saving Time, em inglês) na maioria dos estados americanos, incluindo a Flórida. Às duas da manhã, os relógios devem ser adiantados em uma hora. Smartphones, computadores e aparelhos de TV a cabo já estão programados para mudar sozinhos. Com a alteração, a diferença do horário oficial de Brasília será apenas uma hora da Costa Leste (Eastern Time). Em 2022, o Senado dos EUA aprovou por unanimidade o projeto de lei “Sunshine Protection Act”, de autoria do senador Marco Rubio, que busca tornar o Daylight Saving Time permanente. Mas a medida estagnou na Câmara de Representantes. “Neste ano legislativo, espero que possamos finalmente fazer isso”, disse Rubio, que acabou de reintroduzir o projeto. Segundo ele, o ritual de mudar o horário duas vezes por ano é estúpido”. Os relógios voltam a ser atrasados no dia 5 novembro.


Em todos os EUA, apenas Arizona e Havaí, além dos territórios de Porto Rico, Samoa, Ilhas Virgens e Gam, não adotam a prática estabelecida em 1918, durante a primeira guerra mundial. A ideia é utilizar o máximo de luz solar possível e diminuir a sobrecarga de energia elétrica.

Em 2020, o U.S. Department of Energy divulgou um relatório afirmando que, durante os oito meses de relógios adiantados, até 5 de novembro, uma casa de família com quatro pessoas consome em média 0,5% menos energia por dia. Número que pode parecer insignificante, mas representa quase 1,3 Tera Watt-hora (TWh) quando consideradas as milhões de residências em todo o país; segundo o relatório.

No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro extinguiu o horário de verão em 2019 por meio de decreto.Na época, ele disse que  a medida seguia estudos que analisavam a economia de energia e a formo como o relógio biológico da população era afetado. Até o momento, o governo Lula ainda não sinalizou se irá revogar a medida do ex-presidente e reinstituir o período.

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