O suposto plano de um homem de Columbia, Tennessee, de explodir parte da rede de energia de Nashville foi interceptado e impedido por agentes do FBI que se disfarçaram de seus co-conspiradores, anunciou o Departamento de Justiça dos EUA na tarde de segunda-feira (4).
Skyler Philippi, 24 anos, foi preso em 2 de novembro e acusado de tentativa de uso de arma de destruição em massa e tentativa de destruição de uma instalação de energia, segundo registros do tribunal. Se for condenado, Philippi poderá pegar prisão perpétua.
O DOJ, por meio dos informantes do FBI que se comunicaram com Philippi durante meses, delineou os detalhes aproximados do suposto plano de Philippi, que, segundo ele, foi motivado por ódio racial. De acordo com o DOJ, Philippi estava ligado a vários grupos de supremacistas brancos.
‘Momentos antes de lançar um ataque’
“Como foi acusado, Skyler Philippi acreditava estar a momentos de lançar um ataque a uma instalação de energia em Nashville para promover sua violenta ideologia de supremacia branca – mas o FBI já havia comprometido sua trama”, disse o procurador-geral dos EUA, Merrick B. Garland, no comunicado à imprensa do Departamento de Justiça.
Os promotores disseram que Philippi, sobre quem os pesquisadores extremistas têm conhecimento desde pelo menos janeiro, disse a um informante que queria cometer um tiroteio em massa em um YMCA em Columbia.
Posteriormente, ele contou aos informantes sobre um plano para lançar um drone com explosivos em uma subestação de energia em Nashville. Ele comprou explosivos para se preparar para o ataque, de acordo com o DOJ.
Em 2 de novembro, antes de ser preso, Philippi realizou um ritual nórdico e disse aos informantes disfarçados que “é aqui que a Nova Era começa” e que era “hora de fazer algo grande” que seria lembrado “nos anais da história”.
De acordo com os promotores, o drone estava ligado e o dispositivo explosivo estava armado quando Philippi foi preso.
“Ameaças perigosas à nossa infraestrutura crítica ameaçam todos os membros desta comunidade e não serão toleradas”, disse o procurador interino dos EUA para o Distrito Médio do Tennessee, Thomas Jaworski, no comunicado à imprensa.
Philippi tem uma audiência marcada para 13 de novembro em um tribunal federal.