Um homem foi preso acusado de planejar ataques à bomba em lojas da rede Target na Costa Leste, na esperança de que o bombardeio derrubasse as ações da gigante do varejo na bolsa de valores para que ele as comprasse mais barato.
Mark Charles Barnett, de Ocala, na Flórida, foi formalmente acusado pela polícia de “porte de arma (dispositivo destrutivo) com o objetivo de prejudicar comércio”.
Barnett achava que “o preço das ações da companhia caíriam tanto depois das explosões que ele poderia comprá-las mais barato antes que elas voltassem a subir”, diz o press release divulgado sobre o caso.
Um porta-voz da rede Target disse à ABC que o “Target louva e agradece às agências da lei responsáveis pela captura desse indivíduo”.
Barnett ofereceu a um outro homem – chamado de “fonte confidencial (FC)” nos documentos do caso – $10 mil para colocar bombas em diversas lojas em diferentes estados, segundo o boletim de ocorrência afixado junto ao press release.
“Ele montou pelo menos dez dispositivos explosivos, disfarçados em embalagens de produtos alimentícios, e os entregou para a fonte confidencial no dia 9 de fevereiro de 2017”, diz o PR. “Barnett disse então à FC que que colocasse os explosivos nas prateleiras de lojas Target da Costa Leste, entre New York e Flórida. Também deu à FC um pacote com luvas, uma máscara e uma capa para a placa do automóvel”.
Mas o indivíduo contactou a polícia em vez de prosseguir com o plano. Os agentes federais deram uma batida na casa de Barnett e econtraram “componentes consistentes com aqueles usados na montagem de dispositivos explosivos”, segundo o PR. Entre os itens apreendidos, detonadores de foguetes, explosivos M-5000 e baterias.
“Um especialista em explosivos determinou que a carga de explosivos que seria usada causaria sérios danos materiais e físicos, com feridos e possíveis mortos entre as pessoas próximas à detonação”, diz ainda o PR.
Se condenado, Barnett pode pegar até dez anos de cadeia numa prisão federal.