Estados Unidos

Homem é preso ao tentar entrar com armas em comício de Trump na Califórnia; investigação está em andamento

Autoridades investigam tentativa de entrada com armas em evento; segurança não foi comprometida

Um homem foi preso no último sábado ao tentar entrar no perímetro de segurança de um rally de Donald Trump na Califórnia, e agora o Departamento de Justiça dos EUA, junto com o Secret Service e o FBI, estão investigando o caso. Fontes da polícia afirmaram que a situação não foi vista como uma tentativa de assassinato. O incidente ocorreu em Coachella, a cerca de 400 metros do local do evento.

O sheriff do condado de Riverside, Chad Bianco, informou em coletiva de imprensa no domingo que o homem foi parado por volta das 17h, horário local, em um ponto de controle. Um policial notou que o interior do SUV do suspeito estava bagunçado e que a placa do veículo parecia falsa. Durante a abordagem, os agentes encontraram duas armas não registradas — uma espingarda e uma pistola carregada — além de caixas de munição.

O rally aconteceu em um terreno que é usado para competições e treinos pelo Empire Polo Club, onde agora acontece o famoso Coachella Valley Music & Arts Festival. O Departamento de Justiça confirmou que o Secret Service e o FBI estão a par do incidente e que, segundo Martin Estrada, procurador dos USA na Califórnia, “o incidente não impactou as operações de segurança e o ex-presidente Trump não estava em perigo.”

Vem Miller, o homem detido, alegou ter sido convidado para o rally por outro participante, e disse que tinha permissão para comparecer como jornalista. Contudo, os policiais encontraram várias identificações falsas, incluindo passaportes, em diferentes nomes dentro do SUV.

Segundo as últimas notícias divulgadas, Trump não estava no local quando Miller foi parado. A equipe de campanha de Trump elogiou as autoridades por garantir a segurança do rally e disse que estava ciente da prisão e monitorando a situação. Vale lembrar que Trump, que está concorrendo novamente à presidência contra a vice-presidente Kamala Harris, já foi alvo de outras tentativas de assassinato, em julho e setembro deste ano.

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