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Homem é morto ao tentar invadir delegacia em Paris

Um ano depois dos atentados ao Charlie Hebdo e dois meses após terroristas matarem 130 pessoas, um novo susto

DA REDAÇÃO – Um homem foi morto na quinta-feira (7) pela polícia em frente a uma delegacia em Paris. Ele estava armado com uma faca e vestia um colete de explosivos falso, informou o Ministério do Interior francês.

Testemunhas, citadas em um primeiro momento pela imprensa francesa, haviam dito que o homem usava o que parecia ser um colete de explosivos. Ele levava, sob o casaco, uma bolsa da qual saía um fio, mas o dispositivo não continha explosivos, segundo o ministério.

A pasta confirmou também que o homem gritou “Allahu Akbar” (Alá é grande) quando tentou entrar na delegacia, situada no norte da capital francesa. Ele estaria, também, com uma bandeira do Estado Islâmico.

“Na quinta-feira de manhã, um homem tentou atacar um policial na porta da delegacia de polícia, antes de ser atingido por tiros disparados pela polícia”, disse o porta-voz do Ministério do Interior, Pierre-Henry Brandet.

“Especialistas em desativação de bombas estão no local para garantir a segurança”, acrescentou o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, que estava a caminho do local.

A delegacia fica no bairro de Goutte D’Or, onde reside uma importante comunidade imigrante, oriunda na maioria do Magrebe e da África Subsaariana. O incidente ocorreu por volta das 12h (horário local).

A rua foi fechada pela polícia, que aconselhou os pedestres a procurarem abrigo nos estabelecimentos mais próximos, mas que estavam fechados no momento do incidente. Uma escola situada nas proximidades foi orientada a manter as crianças dentro do edifício e os acessos ao local foram fechados.

Charlie Hebdo
Esta semana, a capital francesa lembra um ano dos atentados terroristas à redação do jornal satírico Charlie Hebdo, onde 12 pessoas foram assassinadas. Para lembrar a data, o jornal escolheu para a capa um desenho do cartunista Riss, que apresenta um Deus assassino, com barba e armado de uma kalachnikov, sob o título “Um ano depois, o assassino continua solto”. ?

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