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Herdeira da BASF rejeita 90% da herança de 4.2 bilhões de euros

Estudante de literatura Marlene Engelhorn, herdeira de fundadores da multinacional Basf, decidiu abrir mão de 90% da fortuna estimada em cerca de 4.3 bilhões de dólares

Espírito de solidariedade da herdeira causou surpresa nos noticiários e nas mídias sociais (Foto: newsylist.com)
Espírito de solidariedade da herdeira causou surpresa nos noticiários e nas mídias sociais (Foto: newsylist.com)

Marlene Engelhorn, estudante de literatura de Viena, virou manchete mundial pelo seu espírito desprendido. Herdeira dos fundadores da Basf, uma das maiores empresas do mundo, que em 2021 registrou receita de mais de 78 bilhões de euros, ela afirmou que vai rejeitar 90% de uma herança de 4.2 bilhões de euros ($4.3 bilhões de dólares). De acordo a News Rebeat, Marlene Engelhorn acredita que não merece o montante pelo qual não trabalhou para ter e decidiu ficar com apenas 10% do montante. Segundo ela, é preciso haver mais solidariedade dos ricos em relação aos mais pobres.

A mulher, de 30 anos, é descendente de Friedrich Engelhorn, o homem que fundou a Badische Anilin-und Soda-Fabrik, mais conhecida como BASF, atualmente a maior empresa química do mundo. Friedrich deixou a empresa em 1883 e investiu seu dinheiro na empresa farmacêutica Boehringer Mannheim. Seu neto Curt dirigiu a empresa até 1997, antes de vender o grupo para a suíça Hoffmann-La Roche por $11 bilhões.

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