Pelo menos 511 mil pessoas já morreram na guerra na Síria, que completou na quinta-feira (15) seu sétimo aniversário, de acordo com a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). A entidade, que conta com colaboradores em toda a Síria, conseguiu documentar 353.935 dessas mortes, das quais quase um terço corresponde a civis. A informação é da agência EFE.
A apuração contabilizou a morte de 106.390 civis, dos quais 19.811 eram menores de idade e 12.513, mulheres. Além disso, o OSDH documentou a morte de 59.424 sírios e 63.360 estrangeiros que combatiam em grupos rebeldes ou islamitas.
Entre as forças leais ao presidente sírio, Bashar al Assad, morreram 63.820 militares, 48.814 milicianos sírios, 1.630 membros do grupo xiita libanês Hezbollah e outros 7.686 estrangeiros xiitas. Entre as mortes documentadas pelo Observatório há ainda 196 pessoas desconhecidas e 2.615 desertores.
A ONG acrescentou que o governo de Assad controla atualmente quase 60% do território sírio, enquanto as Forças da Síria Democrática (FSD), milícias lideradas por curdos, dominam 26,8%.
Diferentes facções islamitas e rebeldes possuem 12,7% do território; as forças turcas, que iniciaram uma ofensiva no norte do país em 20 de fevereiro, assumiram o controle de 1,9% da Síria; e o Estado Islâmico (EI) controla uma parte marginal do resto do país. Especialistas afirmam que o confronto está longe do fim.