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Governo venezuelano ordena saída imediata de funcionários do gabinete de Direitos Humanos da ONU

A medida surgiu após comentários feitos pelo relator especial da ONU, Michael Fakhri, sobre o direito à alimentação no país

O governo da Venezuela emitiu uma ordem, na quinta-feira (15), exigindo que todos os funcionários do gabinete de Direitos Humanos da ONU deixem o país dentro de três dias, anunciando uma revisão iminente da cooperação entre as partes. Autoridades do país sul-americano declararam a decisão de “suspender as atividades do escritório de consultoria técnica do Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos e realizar uma revisão dos termos de cooperação técnica”.

A medida surgiu após comentários feitos pelo relator especial da ONU, Michael Fakhri, sobre o direito à alimentação no país. Depois de realizar uma visita à Venezuela, Fakhri expressou preocupações sobre o programa de alimentação do governo, alegando que não aborda as causas fundamentais da fome e é suscetível a influências políticas.

Em resposta, a televisão estatal venezuelana criticou severamente os comentários de Fakhri, acusando o gabinete de Direitos Humanos da ONU de adotar uma atitude “colonialista, abusiva e violadora”, exigindo uma retificação imediata. O escritório da ONU, que está operando na Venezuela desde 2019, enfrenta agora uma atmosfera de tensão crescente em meio a essa disputa.

*com informações da Agência Brasil

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