O governo do presidente Donald Trump iniciou no domingo, 26, uma blitz de fiscalização que envolve a colaboração de várias agências federais, como o FBI, os US Marshals e os departamentos voltados à repressão ao tráfico de drogas e armas. O Serviço de Imigração e Fiscalização de Alfândegas (ICE) informou que mais de 956 pessoas foram presas e 554 foram levadas para alojamentos de detenção em todo o país. A operação deve continuar ao longo da semana.
Fontes revelaram que os escritórios do ICE foram instruídos a cumprir uma cota de 75 prisões por dia. Quando questionado sobre o assunto, o chefe do Departamento de Segurança Interna, Tom Homan, afirmou que não impôs uma meta aos agentes e que seu objetivo era priorizar a prisão daqueles que representam uma ameaça à segurança, antes de seguir para outras prioridades.
Homan, que esteve em Chicago no domingo, 26, para acompanhar a fiscalização — acompanhado do procurador-geral adjunto interino, Emil Bove — declarou que a operação representa um “divisor de águas” e enfatizou que o presidente Trump envolveu todo o governo para focar na segurança pública e nas ameaças à segurança nacional.
As autoridades do Departamento de Justiça acompanharam os agentes do ICE na operação, que tinha como alvo indivíduos considerados uma ameaça à segurança pública e nacional.
O prefeito de Chicago, Brandon Johnson, informou que a polícia local não estava envolvida na operação e pediu aos moradores que se informassem sobre seus direitos constitucionais. O Departamento de Polícia da cidade não documenta o status de imigração e não compartilha informações com as autoridades federais de imigração.
O governador de Illinois, JB Pritzker, disse à CNN que também deseja que criminosos violentos sejam retirados do país, mas expressou preocupação sobre a forma como as operações estão sendo conduzidas. Ele afirmou que a fiscalização está afetando pessoas que cumprem a lei, têm empregos, famílias e que podem estar vivendo nos EUA há uma ou duas décadas.
Com informações da CNN.