Estados Unidos

Governo pode cancelar contratos com a Universidade de Columbia

Documento emitido por três agências federais aponta a falta de medidas da Universidade para combater o assédio aos estudantes judeus

O presidente da Universidade, Minouche Shafik, renunciou no início de agosto após um ano letivo marcado por protestos, que resultaram na prisão de mais de 100 estudantes (Reprodução redes sociais)
O presidente da Universidade, Minouche Shafik, renunciou no início de agosto após um ano letivo marcado por protestos, que resultaram na prisão de mais de 100 estudantes (Reprodução redes sociais)

Uma força-tarefa federal criada pelo presidente Donald Trump para combater o antissemitismo pode cancelar mais de $ 50 milhões em contratos entre a Universidade de Columbia e o governo federal. De acordo com o documento emitido por três agências federais nesta segunda, 3, faltam ações da Universidade diante do assédio sofrido pelos estudantes judeus.

O governo também revisará mais de $ 5 bilhões de subsídios destinados à instituição para garantir que estão em conformidade com os regulamentos federais, bem como as responsabilidades ligadas aos direitos civis estão sendo cumpridas.

Em resposta, a Universidade de Columbia afirmou estar comprometida em combater o antissemitismo e todas as formas de discriminação, ressaltando que a violência ou o terror não tem lugar na instituição.
Em 21 de janeiro, um grupo de pessoas interrompeu o primeiro dia de uma aula de História do Israel Moderno na faculdade e distribuiu panfletos com a imagem de uma bandeira israelense a frase“Queime o sionismo até o chão”. Um outro folheto estampava uma grande bota preta prestes a pisar na judaica Estrela de Davi com o texto “Esmague o sionismo”.

Os manifestantes estavam com os rostos cobertos pelo que parecia ser keffiyehs, um lenço tradicional do Oriente Médio frequentemente identificado como um símbolo da identidade palestina.

O presidente da Universidade, Minouche Shafik, renunciou no início de agosto após um ano letivo marcado por protestos, que resultaram na prisão de mais de 100 estudantes.

Com informações da CNN.

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