Uma força-tarefa federal criada pelo presidente Donald Trump para combater o antissemitismo pode cancelar mais de $ 50 milhões em contratos entre a Universidade de Columbia e o governo federal. De acordo com o documento emitido por três agências federais nesta segunda, 3, faltam ações da Universidade diante do assédio sofrido pelos estudantes judeus.
O governo também revisará mais de $ 5 bilhões de subsídios destinados à instituição para garantir que estão em conformidade com os regulamentos federais, bem como as responsabilidades ligadas aos direitos civis estão sendo cumpridas.
Em resposta, a Universidade de Columbia afirmou estar comprometida em combater o antissemitismo e todas as formas de discriminação, ressaltando que a violência ou o terror não tem lugar na instituição.
Em 21 de janeiro, um grupo de pessoas interrompeu o primeiro dia de uma aula de História do Israel Moderno na faculdade e distribuiu panfletos com a imagem de uma bandeira israelense a frase“Queime o sionismo até o chão”. Um outro folheto estampava uma grande bota preta prestes a pisar na judaica Estrela de Davi com o texto “Esmague o sionismo”.
Os manifestantes estavam com os rostos cobertos pelo que parecia ser keffiyehs, um lenço tradicional do Oriente Médio frequentemente identificado como um símbolo da identidade palestina.
O presidente da Universidade, Minouche Shafik, renunciou no início de agosto após um ano letivo marcado por protestos, que resultaram na prisão de mais de 100 estudantes.
Com informações da CNN.