O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou em reunião de ministros com o presidente Jair Bolsonaro realizada nesta terça-feira (9), que o auxílio emergencial será prorrogado por mais dois meses. “O presidente já lançou e comunicou isso que, por dois meses, nós vamos estender o auxílio emergencial”, disse Guedes, durante a 34ª Reunião do Conselho de Governo.
Na reunião, não ficou claro se o valor de R$ 600 será mantido ou se será reduzido. Na última sexta-feira (5), o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, havia dito que o governo prevê pagar duas parcelas extras de R$ 300 cada.
O auxílio é um benefício financeiro concedido pelo governo federal a trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados, e visa fornecer proteção no período de enfrentamento à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, causador da Covid-19.
Após a reunião interministerial nesta terça, Bolsonaro disse que aceita aumentar o valor do auxílio emergencial se deputados e senadores reduzirem os próprios salários. De acordo com o presidente, se o Congresso quiser que as duas parcelas extras sejam de R$ 600, os parlamentares terão de indicar a fonte da despesa
“Eu sei que tem parlamentar que quer mais duas de R$ 600. Tudo bem, se tivermos um programa para diminuir o salário do parlamentar, a metade, grande parte do salário desses parlamentares ser usado para pagar isso aí, tudo bem”, disse Bolsonaro.
O presidente ressaltou que o pagamento de cada parcela do auxílio custa cerca de R$ 40 bilhões. “Não tem possibilidade da nossa dívida continuar crescendo dessa maneira”, declarou. (Com informações da Agência Brasil e G1)