O US Customs and Border Protection (CBP) anunciou esta semana novas diretrizes para o tratamento de grávidas, bebês e mães que estejam amamentando ao serem processados na fronteira dos EUA com o México.
Entre as medidas, estão assistência médica em todas as estações da Border Patrol ao longo da fronteira. A implementação terá de ser feita em no máximo 45 dias. Além disso, as condições de alimentação e acomodações terão prioridade.
A iniciativa é uma resposta a um relatório recente que aponta que mães e bebês foram “expostos a condições precárias e desumanas” nos últimos anos ao serem apreendidos na fronteira.
Algumas mulheres chegaram a dar à luz no chão e sem nenhuma condição de higiene ou assistência médica. O relatório mostra que 23 bebês nasceram enquanto as mães estavam presas pelo CBP entre 2016 e 2020.
Em julho, o governo anunciou que imigrantes grávidas ou amamentando não seriam prioridades para deportação. A decisão foi tomada depois que um levantamento do Government Accountability Office mostrou que mais de 4.500 imigrantes grávidas foram presas pelo ICE entre 2016 e 2018.
“O ICE está comprometido em garantir a integridade do sistema imigratório, mas preservando a saúde o bem-estar de mulheres grávidas, no pós-parto e que estejam amamentando seus filhos”, disse o diretor do ICE, Tae D. Johnson em nota enviada a congressistas. “Mulheres nessas condições não devem ser presas, a não ser que representem um risco para a segurança nacional. Estamos comprometidos em tratar todos os indivíduos com respeito e dignidade. (Com informações do The Hill)