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Governo brasileiro vai reforçar hospitais do Rio com 2,4 mil profissionais

Crise na saúde do estado é grave e foi necessária intervenção federal

DA REDAÇÃO, COM AGÊNCIA BRASIL – O Ministério da Saúde brasileiro pretende contratar 2,4 mil novos profissionais em regime de urgência para atuar em hospitais federais do Rio de Janeiro a partir de fevereiro. Segundo o secretário de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame, a contratação será como adicionar um novo hospital de pequeno ou médio porte à cidade. A crise no sistema de saúde estadual ganhou as manchetes no último mês, por falta de leitos, insumos e profissionais.

O secretário participou na quinta-feira (7) de uma reunião do gabinete de crise da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, ocasião em que também foram discutidas formas de aumentar a integração entre as redes estadual e federal.

O custo das contratações para o Ministério da Saúde passará de R$ 130 milhões e os contratos terão duração de seis meses.

Com o processo seletivo, o Ministério da Saúde terá apenas 24 dias, a partir desta quinta-feira, para contratar 693 médicos, 605 enfermeiros, 580 técnicos em enfermagem, além de outros profissionais. As inscrições estarão abertas até o dia 22 de janeiro, com edital disponível no site do ministério.

O Ministério da Saúde espera que mais 3,6 mil internações por ano poderão ser realizadas por ano com o incremento de pessoal. Mais 120 leitos cirúrgicos devem estar disponíveis com a expansão, o que possibilitará a realização de 3,6 mil cirurgias a mais.

O custo das contratações para o Ministério da Saúde passará de R$ 130 milhões e os contratos terão duração de seis meses, podendo ser prorrogados por até dois anos.

Servidores dos hospitais federais aproveitaram a presença do secretário para reivindicar reposição de insumos e equipamentos. O secretário afirmou que não há problemas de insumos nos hospitais federais e que os estoques estão completos.

A contratação foi autorizada em uma portaria interministerial publicada ontem (6) pelo Ministério da Saúde e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

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