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Governo Biden mantém em 15 mil a cota para entrada de refugiados nos EUA

Anúncio decepciona apoiadores do presidente, que esperavam que cota seria muito maior

Dossiê foi escrito por professores de universidades além de diretores de ONGs internacionais (foto: flickr)
Pr (foto: flickr)

Aliados e apoiadores do presidente Joe Biden criticaram o fato de o governo ter mantido em 15 mil a cota anual para a entrada de refugiados nos Estados Unidos.

O democrata já havia sinalizado que aumentaria a cota de 15 mil para 62 mil neste ano fiscal, que termina em setembro. Para o próximo ano, o presidente declarou que essa cota passaria para 125 mil. Mas não foi o que aconteceu.

“É inaceitável que o presidente Biden não tenha acabado com essa política anti-imigrante de Trump, que deixou tantas marcas racistas e cruéis para trás. A admissão de refugiados tem uma média histórica baixa e esse era o momento de restaurá-la”, disse a deputada Pramila Jayapal, do Partido Democrata.

Diante das críticas, a assessora de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse em comunicado divulgado na sexta-feira (16), que a administração Biden esperava conseguir aumentar essa capacidade, mas “não foi possível”.

Questionado sobre o assunto, Biden alegou que, devido à crise imigratória na fronteira, esse não é o momento certo para aumentar a capacidade para receber refugiados. “Nós vamos aumentar esse número em um momento oportuno”, disse o presidente.

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