Estados Unidos

George Santos apresenta projeto de lei anti-vacina com nome de Nicki Minaj

Lei MINAJ visa proibir o governo federal de impor "qualquer mandato que exija que um indivíduo receba uma vacina que não tenha sido autorizada para comercialização por pelo menos dez anos"

O deputado George Santos (R-NY), filho de imigrantes brasileiros com um longo histórico documentado de mentiras em seu currículo, apresentou um novo projeto de lei na Câmara dos EUA, na terça-feira (18), com o nome da estrela do rap do Queens, Nicki Minaj.

O “Medical Information Nuanced Accountability Judgement Act”, ou Lei MINAJ (HR 2631), tem como objetivo proibir o governo federal de impor “qualquer mandato que exija que um indivíduo receba uma vacina que não tenha sido autorizada para comercialização por pelo menos dez anos, a menos que uma emergência de saúde pública seja declarada”. Em 2021, a rapper expressou dúvidas sobre a vacina de Covid-19, publicando nas redes sociais que um amigo em Trinidad havia ficado impotente após tomá-la. A declaração gerou polêmica e a Casa Branca se ofereceu para conectar a cantora com um dos médicos do governo Biden para responder suas perguntas sobre a vacina.

Procurado pela publicação Semafor, o escritório de Santos não confirmou se o nome da legislação foi mesmo dado em homenagem à cantora de “Super Freaky Girl”.

Em comunicado à imprensa, Santos disse que a lei defende a liberdade médica como “um direito absoluto”. “Peço aos meus colegas que se juntem a mim nesta missão para impedir que medidas tirânicas e draconianas sejam utilizadas pelo Governo Federal. Se uma emergência de saúde pública for declarada, a agência federal que pretende impor o mandato deve enviar um relatório ao Congresso e destacar a intenção e a pesquisa por trás da vacina”, disse.

O projeto de lei apresentado por Santos vem um dia depois dele anunciar oficialmente sua candidatura à reeleição, apesar de um primeiro mandato turbulento em que foi denunciado por mentir sobre sua biografia pessoal, investigado por autoridades federais, estaduais e do Congresso e pressionado por colegas republicanos a renunciar.

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