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Gabriel fala sobre carreira de jogador nos EUA: ‘Qualidade de vida’

Unir qualidade de vida com a possibilidade de jogar em um mercado atrativo foi a escolha do brasileiro Gabriel, ex-São Paulo, Fluminense, Cruzeiro, Grêmio e Internacional, que está desde julho no Fort Lauderdale Strikers. A entrevista foi dada ao site ESPN.

Após um ano e meio sem atuar profissionalmente e recuperado de uma cirurgia no joelho, Gabriel chegou com moral nos Strikers, clube que tem Ronaldo Fenômeno como um de seus donos e disputa a NASL (North American Soccer League), a segunda liga de futebol mais importante do país, atrás na MLS. O lateral direito de 34 anos, que agora está atuando no meio-campo e “herdou” a camisa 10 que foi por um breve período de Léo Moura este ano, antes de o ex-flamenguista pedir para deixar a equipe.

E se Léo Moura nunca deu motivos claros para a sua saída, Gabriel dá razões evidentes para ter aceitado a proposta para jogar em Fort Lauderdale, cidade localizada entre Miami e Orlando. Em entrevista por telefone ao ESPN.com.br, o camisa 10 dos Strikers, filho do ex-jogador Wladimir, que fez sucesso no Corinthians, falou sobre os seus planos e a motivação de ser o principal jogador do time da ensolarada Flórida no projeto encabeçado por Ronaldo.

“A qualidade de vida é sem dúvida o fator mais importante, principalmente para a família, aqui se vive muito bem. A qualidade de vida é até parecida com o Rio, tem praia também, mas sem os transtornos de trânsito, violência. Eu moro em Miami e demoro uns 20, 25 minutos até o treino em Fort Lauderdale. No Rio, da Barra até as Laranjeiras eu demorava duas horas no trânsito. A situação que a gente vive hoje no Brasil infelizmente não é boa, aqui nos Estados Unidos se vive bem com muito menos dinheiro do que se gasta no Brasil”, explicou o “herdeiro” de ídolos do Flamengo e Corinthians, que aposta em uma melhora do nível das ligas norte-americanas por causa da contratação de diversos estrangeiros.

“As duas ligas aqui têm muitos estrangeiros, e por isso o nível tende a crescer. Tem muito jogadores da Colômbia, do México, países que têm seleções fortes, e os americanos estão se aprimorando cada vez mais”.

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