O último boletim do National Hurricane Center (NHC) – das 5 da tarde desta quarta-feira (12) – mostra que o gigantesco furacão Florence – já considerado um dos piores da história caso as previsões se confirmem – perdeu um pouco da força, mas ainda é uma grande ameaça. O furacão está se movendo a 14 mph.
Florence sustenta ventos de 120 mph (193 km/h), 10 milhas a menos que o boletim da manhã, o que ainda é assustador. A previsão é que atinja o solo entre quinta-feira (13) e sexta-feira (14).
As últimas previsões mostram Florence virando um pouco para a esquerda, mais para o Sul, se tornando uma ameaça para o estado da Geórgia, que já declarou estado de emergência para os 150 condados do Estado.
Mais de 300 mil moradores da Carolina do Sul já deixaram suas casas. Entre elas, a brasileira Patrícia Borges que mora em Charleston. Patrícia está na estrada seguindo para Miami onde tem amigos. Segundo ela, em entrevista ao AcheiUSA, a situação na cidade é de muito medo e apreensão, mas ainda tranquila. “Muitas lojas estão fechadas, as pessoas colocando tapumes, aquele clima ruim de quando um furacão está por vir. Decidi sair de casa e ir para Miami porque os bens materiais o seguro cobre, mas a nossa vida não”, comentou Patrícia. Ela disse que as estradas ainda estão com fluxo de carros normal, sem grandes congestionamentos. “Espero que tudo não passe de um susto e que essa tempestade não faça tantos estragos e perca a força”.
O fenômeno ameaça provocar ondas enormes, chuvas torrenciais de até 89 centímetros e inundações severas em partes dos estados de Carolina do Sul, Carolina do Norte, Virgínia e Geórgia.
Da Casa Branca, o presidente Donald Trump pediu que a população obedeça às ordens de evacuação, insistindo que “se pedirem a vocês que vão embora, saiam”. “Esta será uma tempestade muito maior do que vimos em décadas”, declarou Trump, destacando a preparação do governo. “Não economizamos nenhum gasto”, disse o presidente.