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Furacão Fiona deixa cinco mortos em sua passagem por Porto Rico e República Dominicana

Depois de castigar Porto Rico e República Dominicana, furacão segue em direção às Ilhas Turcas e Caicos

Rodovia bloqueada pelo deslizamento de terra causado pelo furacão Fiona em Cayey, Porto Rico, no domingo (18) (Foto: npr.org)
Rodovia bloqueada pelo deslizamento de terra causado pelo furacão Fiona em Cayey, Porto Rico, no domingo (18) (Foto: npr.org)

Em Porto Rico, a Guarda Nacional efetuou cerca de mil resgates de pessoas em 25 povoados e ainda não conseguiu restabelecer a totalidade da energia elétrica. Na República Dominicana, várias rodovias ficaram bloqueadas pelas inundações e quatro aeroportos fecharam as operações temporariamente.

O furacão Fiona na manhã desta terça-feira (20) ganhou força e alcançou categoria 2 enquanto continuava a despejar chuvas abundantes sobre Porto Rico e República Dominicana, onde já foram contabilizadas pelo menos cinco mortes e danos materiais incalculáveis.

O impacto do Fiona foi mais devastador para Porto Rico porque a ilha ainda continua sem se recuperar completamente da passagem do furacão María, que causou a morte de quase três mil pessoas e destruiu a rede elétrica em 2017.

Segundo uma reportagem do jornal El Nuevo Día, até a tarde de segunda-feira (19), quatro pessoas haviam morrido em consequência do Fiona em Puerto Rico.

As autoridades portorriquenhas divulgam que pelo menos 1,300 pessoas e 250 animais de estimação continuam em abrigos em diferentes lugares da ilha.

Na vizinha República Dominicana, registrou-se uma morte e 12 mil estão desabrigados pelas inundações. As autoridades divulgaram na manhã desta terça-feira (20) que milhares de pessoas estão sem energia elétrica, além dde occorrências como transbordamento de rios, queda de uma ponte e de muitas árvores.

O furacão deixou muitas rodovias bloqueadas  e pelo menos quatro aeroportos internacionais estão fechados. O presidente dominicano, Luis Abinader, disse que as autoridades precisarão de vários dias para avaliar os danos causados pela tormenta.

As previsões indicam que Fiona, com ventos máximos de 110 milhas por hora se converta em um furacão de Categoria 3 ou 4. Sua rota indica a direção das Ilhas Turcas e Caicos e não há previsão de que o furacão ameace o território continental dos EUA.

O governo do território ultramarino britânico das Ilhas Turcas e Caicos impôs toque de recolher, informou o primeiro ministro, Washington Misick, desde Londres, onde está acompanhando o funeral da rainha Elizabeth II.

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