Na manhã desta segunda-feira (19), o furacão Ernesto estava distante da Flórida, mas as ondas geradas pela tempestade, que atingiu Bermudas e agitou o Oceano Atlântico durante o fim de semana, continuam representando um perigo para a região. Segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC), Ernesto atingiu a costa das Bermudas na manhã de sábado como um furacão de Categoria 1, sendo posteriormente rebaixado a tempestade tropical. No entanto, os ventos aumentaram novamente e o sistema segue para o norte-nordeste a uma velocidade rápida de 21 mph como um furacão. Nenhum alerta relacionado ao Ernesto foi emitido para a Flórida. No entanto, declarações de correntezas perigosas e avisos para embarcações pequenas foram emitidos para a maior parte da costa leste do estado.
Três mortes foram atribuídas a mares agitados provocados por Ernesto, todas de nadadores que se afogaram ao largo da costa das Carolinas.
A formação da última tempestade da temporada de furacões de 2024 no Atlântico ocorreu pouco mais de uma semana após o furacão Debby ter atingido a costa do Big Bend da Flórida, em 5 de agosto. De acordo com o boletim das 5 da manhã do NHC, não há previsão de outros ciclones tropicais no Atlântico nos próximos sete dias.
Embora não haja ameaças iminentes relacionadas ao furacão Ernesto, o NHC e o meteorologista da Flórida Ryan Truchelut, afirmam que condições perigosas persistirão na costa leste dos EUA. “Embora muitos fatores favoráveis ao desenvolvimento de tempestades estejam presentes, o Atlântico continua saturado de ar seco e poeira do Saara, o que deve inibir as ondas tropicais por enquanto. Isso deve mudar na última semana de agosto,” prevê Truchelut.
Não há avisos ou alertas de clima tropical em vigor, embora condições de praia perigosas devam persistir na costa leste dos EUA nos próximos dias. Os interesses no sudeste de Newfoundland devem acompanhar o progresso de Ernesto.
Fonte: TC Palm
