Até agora 1,297 pessoas foram confirmadas mortas e outras 2,8 mil ficaram feridas após um terremoto de magnitude 7,2 atingir o Haiti na manhã de sábado (14).
Milhares de vítimas continuam desaparecidas e 15 mil edifícios e casasficaram totalmente destruídos, segundo informou o Departamento de Defesa Civil do país caribenho na noite deste domingo (15).
Ainda neste domingo, uma série de seis tremores secundários fortes —todos com magnitude 5,0 — ampliou a devastação dificultando o trabalho das equipes de resgate.
“A terra tremeu. Tremeu e causou muitos danos. As primeiras informações nos fazem acreditar que há muitos feridos, que há muitos mortos e casas derrubadas. Há muita gente debaixo dos escombros, principalmente em hotéis e locais de culto”, disse o primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, nas primeiras horas após o desastre.
Ele decretou estado de emergência por 30 dias e disse, em nota, que já mobilizou recursos do governo para dar apoio aos cidadãos.
O terremoto deste final de semana foi mais poderoso do que o que atingiu o país em 2010, de magnitude 7,0, e matou mais de 200 mil pessoas.
Desta vez, no entanto, o epicentro do cismo ficou 160 quilômetros distante da movimentada capital Porto Príncipe e se concentrou perto do município de Saint-Louis du Sud, no sul do país, de acordo com o U.S. Geological Survey.
As cidades de Cayes e Jérémie foram as mais atingidas.
Jerry Chandler, diretor da Defesa Civil, disse à agência de notícia AP que equipes adicionais de buscas e resgate estavam sendo enviadas às áreas mais afetadas para auxiliar na procura por pessoas desaparecidas entre os escombros. Os hospitais, segundo Chandler, estão sobrecarregados.
O presidente dos EUA, Joe Biden, nomeou um oficial da USAID para elaborar um plano de ajuda do país americano ao Haiti, que é considerada uma das nações mais pobres do Ocidente. A Argentina e Chile também ofereceram ajuda à região.
Os tremores puderam sersentidos na República Dominicana (com a qual o Haiti divide a ilha de Hispaniola) e em Cuba.