DA REDAÇÃO – A compra da rede de supermercados de produtos orgânicos Whole Foods pela gigante varejista Amazon está repleta de polêmicas. De um lado, os consumidores comemoram a redução dos preços de alguns produtos, de outro, funcionários e fornecedores acham que piorou (e muito) a relação que tinham com o Whole Foods.
De acordo com o The Wall Street Journal, vários fornecedores estão insatisfeitos com o aumento do preço cobrado por exposição em prateleiras e a introdução de novas taxas. Além disso, eles reclamam que a rede parou de pagar taxas de envio por alguns produtos.
Alguns dos fornecedores, já estão considerando cortar relações com a rede. As mudanças são parte de um esforço da Whole Foods de reduzir custos e agilizar a comercialização de produtos em suas lojas. Consultada pelo The Wall Street Journal, Brooke Buchanan, porta-voz oficial da Whole Foods, não comentou o assunto. Segundo o jornal, como consequência, algumas lojas da rede estão sofrendo falta de produtos de forma pontual.
A Amazon pagou US$ 13,7 bilhões pela Whole Foods no ano passado e John Mackye, co-fundador e diretor executivo da rede, continua administrando a varejista.
‘Regime militar’
“Eu acordo no meio da noite com pesadelos. O stress no ambiente de trabalho é inexplicável. É normal para nós agora ver pessoas chorando no ambiente de trabalho”, disse um funcionário do Whole Foods, que preferiu não se identificar.
A principal reclamação é um relatório semanal a que os funcionários são submetidos e um questionário que precisa ter 89.9% de aproveitamento, caso contrário, o funcionário pode ser demitido. Isso além do alto nível de cobranças com horários e elevado nível de stress, que segundo eles, não havia antes da compra pela empresa do multimilionário Jeff Bezos. (Com informações da Business Insider).