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Flórida corta recursos das escolas de Broward e Alachua que exigem máscara

Medida é uma punição aos distritos escolares que descumpriram a ordem do governador que dá aos pais o poder de decidir sobre o uso de máscara nas salas de aula

Distritos escolares criaram seus próprios protocolos de saúde (foto: Flickr)

A batalha entre governo estadual e distritos escolares da Flórida em torno do uso de máscara nas salas de aula ganhou mais um capítulo nesta segunda-feira (30).

O secretário de educação do estado, Richard Corcoran, confirmou o bloqueio de recursos estaduais para os distritos escolares dos condados de Broward e Alachua por exigirem a cobertura facial dos alunos.

A punição foi embasada na ordem executiva sancionada pelo governador Ron DeSantis no último dia 30 de julho.

Segundo a legislação, o poder de decidir sobre o assunto cabe aos pais e não às escolas. “Vamos lutar para proteger os direitos dos pais de tomarem decisões sobre a saúde dos seus filhos”, disse Corcoran. 

O anúncio do secretário aconteceu poucos dias após o juiz John Cooper, do condado de Leon, emitir uma liminar dizendo que o governo estadual ultrapassou sua autoridade constitucional ao impedir escolas de decidirem sobre as máscaras. Entretanto,  ainda não se sabe se a questão da retenção de fundos conflita com a liminar do juiz.

Os distritos escolares de Broward e Alachua foram os primeiros a ignorar a regra estadual e criar seus próprios protocolos de saúde para os alunos que retornavam à escola após o período de férias. Vários outros distritos seguiram a mesma linha.

Na época, o distrito de Broward , o segundo maior da Flórida, chegou a retirar exigência de máscara temendo o corte de verbas. Mas voltou atrás diante do aumento de crianças contaminadas pela variante delta da covid-19 na região.

Após uma reunião com professores e membros dos conselhos escolares, ficou decidido que os alunos que se recusarem a usar a proteção serão enviados à diretoria. Até o condado não se manifestou sobre o ocorrido.

A Secretaria de Educação da Flórida afirmou que a decisão será mantida até que a lei estadual seja cumprida.

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