Fernando Diniz está realmente em alta no futebol atual. Treinador do Fluminense Futebol Clube, finalista da Copa Libertadores da América, e técnico interino da Seleção Brasileira masculina de futebol, ele tenta confirmar o potencial que muitos apostam. Ou seja, o de um treinador ousado, com novas ideias em que jogar bem precede os resultados, e confirmar ser um vitorioso, sem fugir de suas características.
Esse ano parece mesmo ser o da redenção para Diniz. Ele já levou o Fluminense ao título de campeão carioca e pode ser o comandante do primeiro título da Libertadores para o Tricolor das Laranjeiras. Algo para marcar definitivamente seu nome na história do clube do Rio de Janeiro.
Porém, o objetivo maior – ser técnico efetivo da Seleção – ainda pode ser alcançado. Ele teoricamente vem ocupando a vaga que estaria reservada ao italiano Carlo Ancelloti, atual treinador do Real Madrid e uma coleção invejável de títulos. O homem foi campeão nas cinco principais ligas europeias – Inglaterra, Itália, Espanha, Alemanha e França – e ganhou por duas vezes a Champions League – o mais cobiçado torneio entre clubes do planeta. Segundo fontes da CBF, Ancelotti deverá assumir a Seleção Brasileira em julho de 2024, após o encerramento de seu contrato com o clube da capital espanhola.
A data, aliás, não poderia ser mais inoportuna. Neste período, o Brasil estará disputando a Copa América nos Estados Unidos – um torneio que servirá como prévia para a Fifa avaliar o que deve ser feito para 2026, quando EUA, Canadá e México sediarão a próxima Copa do Mundo.
Diniz tem agora mais dois desafios: o primeiro na quinta-feira (12) contra a Venezuela, na Arena Pantanal, e no dia 17 (terça-feira) a seleção deverá encarar seu primeiro adversário mais forte: Uruguai em Montevidéu.
Ninguém tem dúvida de que o Brasil se classificará para a Copa do Mundo de 2026, assim como a Argentina. Afinal, são seis vagas e meia destinadas à América do Sul e esta fase eliminatória só serve mesmo para a comissão técnica avaliar os jogadores convocados, os métodos de trabalho e desenvolver um trabalho a longo prazo visando a Copa do Mundo.
Por falar em Copa do Mundo, a de 2030 terá uma característica peculiar. Será disputada em três continentes. Os primeiros jogos serão realizados na América do Sul, em três países: Paraguai, Argentina e Uruguai – afinal este pequeno país sul-americano foi o primeiro a sediar uma Copa do Mundo em 1930, quando se comemorará o centenário da competição esportiva mais assistida do planeta.
Entretanto, a candidatura tríplice de Espanha, Portugal e Marrocos era considerada a favorita e a Fifa decidiu mantê-la. Porém, fefz uma concessão à América do Sul por causa do já citado centenário. Deste modo, após os primeiros jogos, a Copa do Mundo se transfere de vez para a Península Ibérica e para o Norte da África, com a final programada para o remodelado Estádio Santiago Bernabeu – casa do Real Madrid, considerado o maior clube do mundo.
Sobre Fenando Diniz, seu veredito será dado no dia 4 de novembro de 2023. Se derrotar o Boca Juniors no Maracanã, diante de sua fanática torcida, será incensado como gênio. Caso perca a final para o clube argentino, será tachado de eterno perdedor e seu estilo de jogo condenado por ser inefetivo. Pouco importa o que ocorra dentro da partida. Como já dizia Oto Glória, treinador brasileiro que levou Portugal ao terceiro lugar na Copa do Mundo de 1966 na Inglaterra, “quando ganho, sou genial, quando perco, sou uma besta”.
Para enfrentar a Venezuela, Diniz coloca me campo a seguinte formação: Ederson; Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Guilherme Arana; Casemiro, Bruno Guimarães e Neymar; Vini Jr., Rodrigo e Richarlyson. No banco de reservas, Diniztem à disposição os goleiros Allison e Lucas Perri, os laterais Yan Couto e Carlos Augusto , os zagueiros Bremer e Nino, os meiocampistas André, Gerson e Raphael Veiga e os atacantes Mateus Cunha, Gabriel Jesus e David Neres.