Vinte e quatro horas depois do massacre no San Bernardino’s Inland Regional Center, na Califórnia, que deixou 14 pessoas mortas e 21 feridas, novas informações têm aparecido.
Na quarta-feira (2) um casal abriu fogo dentro do prédio onde funciona um instituto de apoio social a pessoas com deficiência. Quatro horas depois do início da carnificina, a polícia localizou uma caminhonete usada pelos atiradores, trocando tiros com os ocupantes e matando dois suspeitos. Mais tarde, os dois foram identificados como Syed Farook, de 28 anos, e Tashfeen Malik (27).
A investigação do FBI revelou evidências de que Farook estava em contato com pessoas ligadas ao extremismo islâmico, dentro e fora dos Estados Unidos, segundo reportou o The New York Times na quinta-feira (3). A agência agora investiga o caso como terrorismo, especialmente por causa de uma viagem de Farook e sua mulher Malik, nascida no Paquistão, ao Oriente Médio, e a quantidade de armas e explosivos que o casal guardava em casa.
O chefe de polícia de San Bernadino, Jarrod Burguan, disse à imprensa na quinta-feira (3) que o casal carregava 1600 cartuchos de munição no ataque, e guardava em casa mais 6700 cartuchos e 12 dispositivos explosivos.
De acordo com a CNN, a polícia ainda não sabe o motivo do ataque. O casal não deixou nenhuma nota, não há indícios de que Farook tinha o emprego ameaçado e nenhum dos dois possuía registro criminal.