Histórico

FBI indicia pessoas ligadas ao serviço de acompanhantes

Esquema de prostituição do Sul da Flórida tinha mais ramificações

Investigadores federais anunciaram esta semana a prisão de cinco pessoas ligadas aos serviço de encontros que fornecia prostitutas para todo o país. Os policiais disseram que Miami Companions estava entre as maiores redes de prostitutição dos Estados Unidos.

A companhia alugava casas de praias para atender os clientes, e enviava mulheres para Boston, Chicago e a área de Detroit – até que as autoridades de Michigan começaram a efetuar prisões, confiraram os investigadores.

Estas prisões culminaram com o indiciamento de cinco pessoas conectadas ao negócio: os donos da companhia Gregory Carr, também conhecido como Paul Cutlass, 43, e Laurie Carr, 39. Além deles, também foram detidas Michelle Matarazzo, 36, Nayubet Loani Swaso, 24, e Fabiola Contreras, 33, acusadas de prostituição e lavagem de dinheiro.

A Miami Companions, de propriedade do casal Carr, operava com Matarazzo gerenciando o escritório, e sendo responsável pela coordenação de viagens das mulheres e pela marcação de encontros com os clientes.

Swaso cuidava do call center internacional e coordenava viagens das mulheres e agendamento de encontros. Os empregados nos call centers no Panamá e Costa Rica eram pagos com milhões de dólares movimentados em contas bancárias fora dos EUA.

Os lucros iam depois para contas bancárias em nome de Contreras. No total, os investigadores acreditam que os Carrs lavaram mais de US$4 milhões em lucros da companhia em diversas contas bancárias, todas sob diferentes nomes.

Os cinco indiciados devem comparecer a uma corte federal no Michigan no dia 11 de agosto. O caso está sendo conduzido pelo Escritório do Advogado Geral dos EUA no Distrito Leste de Michigan, e o FBI, o IRS e o ICE também integram a investigação.

Compartilhar Post:

Baixe nosso aplicativo