Martha foi aos jornais da Florida esta semana para exigir justiça no caso. Em 21 de agosto de 2008, sua filha, a americana Deborah Peterson, de 44 anos, e o amigo dela James Carr, de 42 anos, dirigiam na I-95 na região de Boca Raton quando houve o acidente envolvendo o carro que a brasileira Daniela Torres dirigia. Os dois morreram no momento do acidente e uma terceira vítima conseguiu sobreviver. Daniela não passou no teste do bafômetro, segundo dados da polícia. “Eu vou brigar até meu último dia de vida. Eu quero justiça”, disse Martha.
Na época, a justiça exigiu que Daniela não saísse dos condados de West Palm Beach, Broward e Martin, mas nunca exigiu que ela entregasse o passaporte.
O caso da brasileira provocou mudanças nas leis regionais do condado de Palm Beach. Desde então, acusados de acidentes envolvendo vítimas fatais não podem mais viajar. Segundo o porta-voz do procurador geral do condado de Palm Beach, Mike Edmondson, “o condado vai fazer o possível para fazer justiça”.
Seu advogado, Jeffrey Weiner, afirma que não tem mais contato com Daniela.