Mundo

Família de brasileira desaparecida em Portugal desde dezembro cobra resposta das autoridades

Thayla Hendyo Motta estuda no país europeu e estava enfrentando problemas financeiros quando foi vista pela última vez

Cartaz divulgado pela polícia portuguesa (Foto Divulgação)

Familiares e amigos da brasileira Thayla Hendyo Motta, de 26 anos, estão em busca de respostas sobre o desaparecimento da jovem, que deu notícias pela última vez no dia 15 de dezembro de 2024. O desaparecimento de Thayla – que tinha uma bolsa de estudos em Línguas, Literatura e Cultura na Universidade de Aveiro, – foi registrado pela polícia de Cascais.

Segundo a família, Thayla estava dormindo na rodoviária em Porto, já que estava enfrentando problemas financeiros e tinha decidido voltar para o Brasil. Ela estaria sem dinheiro para pagar as despesas com dormitório e não estava se adaptando ao país. A universidade informou que a matrícula da jovem ainda está ativa.

Em entrevista à revista Marie Claire, amigos disseram que as autoridades locais não estão empenhadas em procurar pela jovem. A família também entrou em contato com a assistência a brasileiros do Consulado-Geral do Brasil no Porto, mas pouco foi feito. Em um grupo organizado no WhatsApp, quem está no Brasil busca saídas como ir ao Itamaraty ou arrecadar fundos para viajar até Portugal e dar continuidade às buscas por conta própria.

A irmã da jovem, que vive no Rio Grande do Sul, Dhembla Araújo, disse que o desinteresse das autoridades pode estar relacionado ao envolvimento anterior de Thayla com drogas. “Quando ela voltou de um intercâmbio de dois anos da Irlanda, há quatro anos, veio desnorteada. A gente teve que encontrá-la em São Paulo, porque acabou se perdendo. Depois ficou tudo bem, sóbria, e até onde sabemos voltou para Brasília. As autoridades podem não dar tanta atenção por achar que ela está envolvida com drogas de novo”, disse a irmã à publicação.

“Em novembro, ela me disse que estava passando muita dificuldade e queria vir para casa. Não conseguia arrumar emprego como professora de inglês e, por telefone, me confessou que tinha saído do dormitório e ia dormir na rodoviária”, conta. Ele diz que tentou contatar amigos em Portugal para ajudá-la e buscava maneiras de trazê-la de volta ao Brasil. (Com informações do G1)

Compartilhar Post:

Baixe nosso aplicativo