A família de uma adolescente da Flórida que foi falsamente acusada e presa por ameaças à escola Renaissance Charter School, em Pembroke Pines (FL), entrou esta semana com um processo na Justiça contra a escola e a Meta, empresa proprietária do Instagram.
Eles alegam que a menina sofreu danos psicológicos e emocionais por ter passado 11 dias em um centro de detenção para menores no condado de Broward. Ela foi presa em novembro sob a acusação de “fazer ameaças à escola e aos estudantes e por engajar um ato terrorista”.
Investigadores descobriram, no entanto, que outra menina de 12 anos criou uma conta falsa no Instagram e um e-mail se passando pela estudante.
“As autoridades confirmaram que a suspeita se passou por outra estudante, criou uma conta de e-mail e Instagram falsos e começou a enviar mensagens ameaçando estudantes e a escola, com objetivo de prejudicar a outra estudante”, disse o capitão Adam Feiner, da polícia de Pembroke Pines.
Com base nas novas evidências, a polícia prendeu a menina que se passou pela estudante de 13 anos. Na acusação, a polícia diz que, “de forma maldosa ela se passou por outra estudante e abriu mais de uma conta no Instagram”.
O processo na Justiça pede $30 mil pelos danos causados à jovem.