DA REDAÇÃO – O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou que a economia brasileira cresceu 0,18% em novembro, em relação ao mês anterior. O resultado, que representa uma “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), mostra que aquele foi o quarto mês seguido de aumento da produtividade no país. Na comparação com novembro do ano passado, as estatísticas apresentaram crescimento de 1,10%.
O IBC-Br foi criado para tentar antecipar o resultado do PIB, que é divulgado pelo IBGE. Mas os dois índices têm base de cálculo diferentes: os números do BC incorporam estimativas mensais para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos. Já os dados oficiais da soma de todos os bens e serviços produzidos no país e que servem para medir a evolução da economia são divulgados apenas trimestralmente – os resultados do quarto trimestre de 2019 estarão disponíveis somente em março.
Além disso, o índice do Banco Central ajuda na definição dos juros básicos da economia. Em tese, um crescimento acanhado da economia resultaria em menor inflação. Atualmente, a taxa Selic está em 4,5% ao ano, a menor desde que o Copom foi criado, em 1996. Especialistas do mercado avaliam que o ciclo de corte dos juros está com os dias contados, para que as metas estabelecidas de inflação sejam alcançadas.