A queda de um helicóptero no rio Hudson, em Nova York, na tarde de quinta-feira (10), resultou na morte do diretor executivo da Siemens na Espanha, Agustin Escobar, sua esposa e os três filhos do casal — de 11, 5 e 4 anos. Eles viviam em Barcelona e estavam visitando os Estados Unidos.
A aeronave, modelo Bell 206, decolou de um heliponto próximo a Wall Street e tinha como rota um sobrevoo pela Estátua da Liberdade e pela Ponte George Washington. A queda ocorreu no trajeto de retorno. Uma testemunha relatou à NBC4 que viu a hélice do helicóptero se desprender antes do acidente.
Michael Roth, CEO da New York Helicopter Tours – proprietária do helicóptero e responsável pelo voo, disse estar devastado com o desastre.
Segundo o prefeito de Nova York, Eric Adams, todas as vítimas foram retiradas da água. Quatro foram declaradas mortas no local, e outras duas chegaram a ser levadas para hospitais, mas não resistiram. A Administração Federal de Aviação (FAA) informou que irá investigar o caso em conjunto com o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB).
O acidente reacende discussões sobre a segurança aérea no país. Em janeiro deste ano, um avião da American Airlines colidiu com um helicóptero militar próximo ao aeroporto Reagan, em Washington, matando todos os ocupantes. Em 2018, um helicóptero turístico caiu no rio East, também em Nova York, resultando em cinco mortos.
