DA REDAÇÃO – Agentes da Polícia Federal e do Exército prenderam César Miguel Peñaloza, que foi prefeito de Cocula entre 2012 e 2015, “como provável responsável pela execução do delito de crime organizado”, afirma um comunicado da promotoria.
O ex-prefeito do município mexicano de Cocula, que fica em Guerrero (sul), onde – segundo a versão oficial – teriam sido incinerados os 43 estudantes desaparecidos de Ayotzinapa, foi detido na quarta-feira (16).
A detenção aconteceu em Iguala, uma localidade vizinha a Cocula, onde na noite de 26 de setembro de 2014 policiais corruptos atacaram a tiros estudantes da escola rural de magistério de Ayotzinapa antes de um protesto.
A promotoria não informou se Peñaloza teve relação direta com o desaparecimento dos estudantes, que teriam sido entregues a integrantes do cartel ‘Guerreros Unidos’.
De acordo com a justiça mexicana, os narcotraficantes teriam massacrado os jovens por acreditar que entre os jovens haviam membros infiltrados de um cartel rival.
De acordo com a versão oficial, os corpos dos jovens teriam sido incinerados em um lixão de Cocula, versão contestada por especialistas da Comissão Interamericana de Direitos Humanos que investigaram o caso.