Literatura

EUA homenageiam jornalista brasileiro Leonardo Sakamoto

Além de Sakamoto, foram homenageados Amina Oufroukhi, juíza do Marrocos que contribuiu na aprovação de uma lei contra o tráfico de pessoas em 2016 entre outros

O departamento destacou que Sakamoto criou a ONG Repórter Brasil, dedicada a “supervisionar e combater o trabalho escravo”
O departamento destacou que Sakamoto criou a ONG Repórter Brasil, dedicada a “supervisionar e combater o trabalho escravo”

O Departamento de Estado dos Estados Unidos homenageou na terça-feira (27) o jornalista brasileiro Leonardo Sakamoto pela atuação no combate ao trabalho forçado, e mais sete pessoas, em uma cerimônia para apresentar o relatório sobre tráfico de pessoas, que o governo elabora anualmente e que foi liderada pelo secretário de Estado americano, Rex Tillerson, e a filha e assessora do presidente americano, Donald Trump, Ivanka Trump. Leonardo Sakamoto é também colaborador do AcheiUSA.

O departamento destacou que Sakamoto criou a ONG Repórter Brasil, dedicada a “supervisionar e combater o trabalho escravo”, e que ajudou a melhorar a educação a respeito do tema. A organização coordena o programa educativo “Escravo, nem pensar!”, que tenta conscientizar os brasileiros sobre a escravidão moderna e “dá apoio técnico e financeiro a comunidades vulneráveis”. De acordo com a nota do Departamento de Estado americano, a plataforma, que tem abrangência nacional, já beneficiou mais “de 200 mil pessoas” no país.

“Sob a liderança de Sakamoto, a ‘Repórter Brasil’ também participou da criação do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, um acordo que une 400 empresas comprometidas em combater o trabalho forçado”, destacou o Departamento no texto.

Chamados “Heróis contra o tráfico de pessoas”, os oito receberam um diploma e fizeram fotos com Tillerson e Ivanka.

Além de Sakamoto, foram homenageados Amina Oufroukhi, juíza do Marrocos que contribuiu na aprovação de uma lei contra o tráfico de pessoas em 2016; Vanaja Josephine, ativista de Camarões; Viktoria Sebhelyi, ativista na Hungria; Alika Kinán, vítima de exploração sexual na Argentina; Mahesh Bhagwat, policial na Índia; Allison Lee, sindicalista de Taiwan; e Boom Mosby, ativista contra a exploração infantil na Tailândia.

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