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EUA autorizam entrada de 25 mil requerentes de asilo que estão no México

Autoridades estimam que cerca de 300 pessoas por dia serão liberadas para cruzar a fronteira (Foto: Wikimedia)
Autoridades estimam que cerca de 300 pessoas por dia serão liberadas para cruzar a fronteira (Foto: Wikimedia)

Pelo menos 25 mil requerentes de asilo que esperam no México a decisão de seus processos pela justiça americana estarão autorizados a entrar nos EUA a partir do próximo dia 19 de fevereiro.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (11), pelo Department of Homeland and Security (DHS).

A medida cumpre uma promessa de campanha do presidente Joe Biden de reverter o Migrant Protection Protocols (MPP), que ficou conhecido como “Remain in Mexico” (Permaneça no México).

Uma das mais emblemáticas políticas imigratórias da era Trump que, desde 2019, passou a devolver ao territória mexicano os requerentes de asilo nos EUA.

O DHS enfatizou que os indivíduos devem permanecer onde estão, neste momento, para aguardar novas instruções.

“Em breve anunciaremos um processo de registro virtual que estará acessível de qualquer local. Uma vez registrados, os indivíduos elegíveis receberão informações adicionais sobre onde e quando se apresentar”, esclareceu o órgão acrescentando que “indivíduos não devem se aproximar da fronteira até que sejam instruídos a fazê-lo”.       

Antes de entrar nos EUA, os imigrantes serão submetidos a testes covid-19. A autoridades estimam que até 300 pessoas por dia serão liberadas na primeira fase do plano.

“Este anúncio não deve ser interpretado como uma abertura para que as pessoas migrem de forma irregular para os EUA. Indivíduos elegíveis somente terão permissão para entrar pelo portão designado em horário designado. Continuaremos a aplicar a lei de imigração dos EUA e as medidas de segurança na fronteira durante todo este processo”, reforçou o DHS.

Uma das principais críticas ao MPP feitas por advogados e ativistas é que o programa expõe os imigrantes a situações de violência no México, colocando pessoas vulneráveis em perigo. A maior parte desses imigrantes são centro-americanos que fogem de seus países de origem em busca de mais segurança nos EUA.             

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