Yunseo Chung, estudante da Columbia University e residente permanente nos EUA desde os 7 anos de idade, entrou com um processo contra o governo Trump para impedir sua deportação. Hoje com 21 anos, Chung participou de protestos no campus contra a ofensiva militar de Israel em Gaza e alega que a ação do governo é uma retaliação por suas opiniões políticas, violando seus direitos constitucionais.
O processo acusa as autoridades de usar ameaças de deportação para punir manifestantes não cidadãos que defendem os direitos palestinos. A estudante foi alvo de um mandado de prisão assinado por agentes de imigração em 8 de março, mesma época em que Mahmoud Khalil, estudante de pós-graduação da Columbia, foi preso. No entanto, Chung não chegou a ser detida e seus advogados agora lutam para garantir que isso não aconteça.
A ação menciona o presidente Donald Trump e membros de seu gabinete como responsáveis, além de altos funcionários do ICE. Trump já se manifestou publicamente sobre Khalil, chamando-o de “radical estrangeiro pró-Hamas”, e prometeu intensificar prisões de manifestantes estudantis, mas não comentou o caso de Chung.
Os advogados da estudante argumentam que sua remoção seria ilegal, já que sua residência permanente não pode ser revogada arbitrariamente. Além disso, Chung nunca teve um papel de destaque no movimento pró-Palestina, nem deu entrevistas à imprensa. O Departamento de Homeland Security e o ICE ainda não se pronunciaram sobre o caso.
