Antonio Tozzi Esportes

Estrelas da NBA disputam All Star Game  em Charlotte este fim de semana

Como sempre ocorre no meio da temporada regular, nesta sexta, sábado e domingo (15-17 de fevereiro) será disputado o All Star Game na cidade de Charlotte, North Carolina. O evento serve como confraternização entre os craques e, mais do que tudo, para a torcida vibrar com jogadas de alto nível. Serve também como um divisor de águas, ou seja, daí para frente as equipes mostrarão quem realmente tem chances de se classificar aos playoffs e quem ficará apenas com o consolo de torcer para pegar um bom pick (seleção) na loteria dos jovens que estão ansiosos para brilhar nas quadras da NBA.

Os capitães das equipe LeBron James e Giannis Antetokounmpo alcançarão marcas pessoais significativas quando entrarem na quadra no domingo para fazer o Jogo das Estrelas – o evento mais esperado pelos torcedores. James igualará Kobe Bryant como o jogador com maior número de participações no All Star Game (15) e o grego Antetokumpo se converterá no primeiro jogador da história do Milwaukee Bucks ao começar três Jogos de Estrelas seguidos.

Na sexta-feira, é dia do 25º Rising Stars e a quinta vez consecutiva na qual participam jogadores da NBA de primeiro e segundo anos (rookies e sophomores) dos Estados Unidos contra jogadores da NBA de primeiro e segundo anos (rookies e sophomores) da Equipe Mundial – ou seja, os dez integrantes vêm de diferentes países.

Nikola Jokic e Nikola Vucevic, estrelas do NBA Star, e os novatos NBA do mês, Luka Doncic e Trae Young, participam da competição de oito jogadores que testam as habilidades como controle de bola, passe, agilidade e cestas de três pontos.

Na competição de três pontos, participam ainda Devin Booker, do Phoenix Suns (atual campeão), Stephen Curry, Golden State Warriors, e Dirk Nowitzky, Dallas Mavericks (ex-campeões); Damian Lillard, Portland Trailblazers; Khris Middleton, Milwaukee Bucks, e Kemba Walker, Charlotte Hornets.

Curiosidades

• Time LeBron (Right Moves to You) e Team Giannis (Second Harvest Food Bank of Metrolina) jogarão para organizações de caridade baseadas em Charlotte. A organização beneficiada receberá $350,000 da equipe vencedora, enquanto a outra receberá $150,000 da equipe perdedora.

• Dirk Nowitzki fez sua estreia na competição de três pontos em 2000, quando Devin Booker, o atual campeão, tinha apenas três anos.

• Jogadores da NBA All-Stars, Rising Stars, Legendas da NBA e WNBA participam em mais de 35 eventos na área de Charlotte.

• Quatro jogadores conseguiram um triple-double no All Star Game: Michael Jordan (1997), LeBron James (2011), Dwyane Wade (2012) e Kevin Durant (2017).

• Russell Westbrook é o único jogador que ganhou o MVP (Jogador Mais Valioso) por dois anos consecutivos (2015 e 2016).

• Um record de 18 jogadores internacionais estão programados para participar do Rising Stars, All Star Saturday Night e All Star Game.

• O presidente do Charlotte Hornets, Michael Jordan, comemora seus 56 anos no mesmo dia do All Star Game (17 de fevereiro).

• LeBron James é o líder em pontos marcados em All Star Games: 343 pontos.

São Paulo fora da Libertadores

É, está mesmo duro para torcer pelo São Paulo. A torcida, outrora sorridente graças aos vários títulos conquistados, agora só lamenta e faz pressão para saída de técnicos e de jogadores – muitos dos quais vão brilhar e ser campeões em outras equipes. Realmente, é inexplicável o que está acontecendo com o Tricolor paulista. A diretoria investe em contratações, puxa garotos revelados em Cotia, busca talentos na América do Sul, porém, ninguém consegue mudar a sina de perdedor que carimbou o São Paulo. Resta aos torcedores apupar e pedir a saída de jogadores, de técnicos, de dirigentes e sobretudo de Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, presidente do clube, que se tornou sinônimo de fracasso.

O ano de 2019 já começou mal para os sampaulinos. O sonho de voltar a disputar a Copa Libertadores da América, torneio que se tornou obsessão para os torcedores do São Paulo, acabou em pesadelo na noite de 13 de fevereiro. E, de quebra, tirou a possibilidade da equipe disputar qualquer outro torneio internacional.

Pior ainda. Agora, iguala-se ao Corinthians como as duas únicas equipes brasileiras a serem eliminadas na Pré-Libertadores. O Corinthians foi eliminado pelo Deportes Tolima da Colômbia em 2011, após ter empatado em 0 a 0 em São Paulo e perdido por 2 a 0 em Ibagué. Oito anos depois, o Tricolor emula o Timão ao perder para o Talleres de Córdoba por 2 a 0 na Argentina e ficar no empate de 0 a 0 no Morumbi.

A crônica do Globo Esporte resume perfeitamente como foi a jornada do então papão de Libertadores.

O São Paulo está eliminado da Copa Libertadores de 2019. Depois de perder por 2 a 0 na Argentina, o Tricolor voltou a jogar mal e não passou de um empate sem gols com o Talleres, na quarta-feira (13), no Morumbi. A eliminação logo no primeiro mata-mata do torneio, o principal foco do clube na temporada, deixa o técnico André Jardine bastante ameaçado no cargo. A tendência é de que ele seja demitido nos próximos dias. Mergulhada na crise, a equipe faz o clássico contra o Corinthians, domingo, em Itaquera, pelo Paulistão.

O São Paulo novamente decepcionou em seu rendimento. O time correu bastante, porém outra vez jogou muito mal. A desorganização assustou, principalmente na criação. As promessas de André Jardine para um futebol moderno, de marcação ofensiva e muita intensidade, não foram vistos. Hernanes, como segundo volante, não funcionou. Apenas Helinho teve algum destaque e, mesmo assim, foi substituído no segundo tempo.

Agora, o jeito é se concentrar nos campeonatos disputados no Brasil: Paulistão, cujo título não conquista há 14 anos; Brasileirão e Copa do Brasil, onde entra na fase das oitavas de final juntamente com os demais times que se classificaram para a Libertadores da América. Particularmente, acho que este torneio deveria ser o alvo da atenção, pois vai disputar poucas partidas e é uma competição que o São Paulo jamais conquistou.

Galo prossegue na Pré-Libertadores

Por incrível que pareça, o grande jogador do Atlético-MG chama-se Ricardo Oliveira, 39 anos. O centroavante que havia anotado os dois gols do Galo no empate contra o Danubio no Uruguai voltou a marcar no Independência por duas vezes e garantiu a vitória do Alvinegro de Belo Horizonte juntamente com o gol anotado por Luan na terça-feira (12). Mas nem tudo é festa. O técnico Levir Culpi alerta para o preparo físico do time, que ainda está aquém do ideal, conforme comentou ao G1 Esporte.

Depois de um primeiro tempo primoroso contra o Danubio, com três gols e belas jogadas, o Atlético-MG sofreu fisicamente na segunda etapa. A queda física trouxe uma queda de rendimento e quase custou ao Galo a classificação para a terceira fase da Libertadores. Com muito sofrimento, em noite que parecia tranquila, o time alvinegro venceu por 3 a 2, no Independência, e conseguiu a vaga para enfrentar o Defensor na próxima fase.

Foram apenas 17 dias de pré-temporada até a estreia no Campeonato Mineiro. Apesar do início dos jogos, os titulares não participaram de todas as partidas, já que o foco da preparação atleticana era justamente a Libertadores e os dois primeiros jogos contra o Danubio. Por conta disso, a equipe considerada principal por Levir Culpi só atuou contra Boa Esporte e URT, além do clássico e dos jogos da Libertadores.

Apesar de toda a preparação montada pela comissão técnica, a parte física ainda deixa a desejar. Prova disso é o segundo tempo contra o Danubio, quando o rendimento comprometeu a atuação, fazendo os jogadores deixarem o campo extenuados. O próximo adversário também é uruguaio. Surpreendentemente, o Defensor eliminou o Barcelona de Guayaquil do Equador, apontado como favorito neste grupo.

A decepção da diretoria e torcedores do Galo foi a confirmação de que Tardelli, ídolo do clube, acabou assinando com o Grêmio, frustrando as esperanças dos mineiros.

Vasco é finalista da Taça Guanabara

Só deu Vasco no Maracanã! O time de Valentim demorou a engrenar, mas não deu espaços ao Resende. Foi acordar com o gol de cabeça de Lucas Mineiro na metade da primeira etapa. E, a partir daí, controlou o jogo. Com mais presença no campo de ataque, apostou mais uma vez na bola pelo alto para ampliar: Pikachu tocou de cabeça e viu Lucão marcar contra na tentativa de evitar o gol.

O terceiro gol do Vasco sobre o Resende representa bem o estilo de jogo que levou o time à final da Taça Guanabara com números incontestáveis: 100% de aproveitamento, melhor ataque e melhor defesa. Ao roubar a bola do goleiro Ranule e balançar a rede, Marrony decretou a vitória e a classificação.

É assim que o Vasco garantiu a vaga: apostando nos erros do adversário para construir a vitória. O time de Alberto Valentim se garantiu em uma defesa muito segura, com Werley e Castan em sintonia fina. O resto veio nos detalhes: a bola parada do primeiro gol, o contra-ataque de manual do segundo, e esperteza de Marrony no terceiro.

Dá para esperar mais de um clube grande na semifinal contra um time de menor investimento? Sim. Especialmente no segundo tempo, o Vasco jogou com o regulamento debaixo do braço. Fez apenas o suficiente para avançar. Mas não dá para criticar Valentim num contexto em que boa parte da torcida ainda não se convenceu de seu trabalho e num futebol brasileiro resultadista.

O grande mérito de Valentim é a defesa. São apenas dois gols sofridos na Taça Guanabara, e um sistema bem executado. Além da dupla de zaga entrosada, os laterais evoluíram na marcação, e os volantes Raul e Lucas Mineiro se complementam. A vitalidade de Marrony e Pikachu pelas pontas também ajuda.

O que falta ajustar é o ataque. Enquanto sair na frente e puder controlar o espaço para contra-atacar, o Vasco mostrou que está confortável. A questão é ter que propor o jogo. Diante do Resende, por exemplo, foram poucas chances criadas com bola rolando. Numa final contra Flamengo ou Fluminense, marcada para domingo (17), um maior leque ofensivo pode ser necessário. O adversário do Vasco ficou definido na quinta-feira à noite.

Copa do Brasil: três times da Série B são eliminados

Na quinta-feira (14), encerrou-se a primeira fase da Copa do Brasil. Alguns resultados podem ser considerados surpreendentes ocorreram na terça (12) e quarta-feira (13). Foram eliminados Ponte Preta, derrotada para o Aparecidense de Goiás por 1 a 0 e o rival campineiro Guarani, que também perdeu por 1 a 0 para o Avenida-RS; Vitória de Salvador deu adeus à Copa do Brasil ao ser batido pelo Moto Club no Castelão em São Luiz (MA), e o Sport Club do Recife tomou 3 a 0 do Tombense, na cidade de Tombos, em Minas Gerais, e também vai ter de concentrar forças na Série B do Brasileirão.

Os demais resultados da Copa do Brasil:

  • Bragantino-PA (classificado) 1 x 0 ASA (AL)
  • Manaus-AM 1 x 1 Vila Nova-GO (classificado)
  • Campinense-PB 0 x 2 Botafogo-RJ (classificado)
  • Ypiranga-AP 0 x 1 Cuiabá-MT (classificado)
  • São Raimundo-RR 0 x 0 América-MG (classificado)
  • Imperatriz-MA 1 x 1 Náutico-PE (classificado)
  • Boavista-AC 1 x 2 Figueirense-SC (classificado)
  • Santa Cruz de Natal-RN 1 (classificado) x 0 Tupi-MG
  • Rio Branco-AC 2 x 2 Bahia (classificado)
  • Sergipe-SE 0 x 2 Goiás-GO (classificado)
  • Brasiliense-DF 0 x 0 CRB-AL (classificado)
  • Brusque-SC 1 x 1 Atlético-GO (classificado)
  • São José-RS 0 x 0 Chapecoense (classificado)
  • São Raimundo-PA 0 x 2 Criciúma (classificado)
  • Operário-MS 1 x 4 Botafogo=PB (classificado)
  • Serra-ES (classificado) 1 x 0 Remo
  • Real Ariquemes-RO 1 x 4 Avaí (classificado)
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